Pacientes com problemas cardíacos que são submetidos a cirurgias para colocação de cardiodesfibriladores implantáveis (CDI) podem, agora, ser monitorados à distância.
De acordo com pesquisa apresentada no 40º Congresso da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV), que ocorreu entre os dias 18 e 20 de abril, em Florianópolis, Santa Catarina, a nova geração desse equipamento permite que os portadores se submetam a exames de ressonância magnética com segurança.
O diretor científico do Departamento de Estimulação Cardíaca Artificial (DECA) da SBCCV, Antonio Vitor Moraes Junior, explica que essa tecnologia, que está sendo implantada no Brasil, é importante porque 75% da população será submetida a exames de ressonância magnética em algum momento da vida.
A grande novidade é que a nova geração de CDIs pode ser reprograma a distância, via wireless, e registra os dados da fibrilação atrial (dia, hora, quantidade e duração dos episódios), mesmo nos casos assintomáticos. Esses são enviados para os médicos em tempo real, o que permite um atendimento rápido e reduz os riscos de complicações.
A nova geração de marcapassos e CDIs permite a detecção do estado clinico do paciente, a segurança do dispositivo implantável, assim como a identificação de várias arritmias cardíacas.
De acordo com Antonio Vitor Moraes Junior, os avanços na tecnologia dos dispositivos implantáveis nos últimos anos permitem que os pacientes portadores de marcapasso ou CDI levem uma vida praticamente normal.
Fonte: 40º Congresso da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV), Florianópolis, Santa Catarina, 18 a 20 de abril.
Por Boa Saúde
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