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terça-feira, 23 de abril de 2013

Modelo matemático supera médicos na previsão da resposta do doente ao tratamento

Modelos matemáticos devem ser implementados na prática clínica para orientar as decisões
Modelos matemáticos devem ser implementados na prática
 clínica para orientar as decisões
Diferenças aplicam-se mesmo depois que médicos tiveram contato com o paciente e sabem qual plano de tratamento será adotado
 
Modelos matemáticos de previsão são melhores do que os médicos para prever os resultados e as respostas dos pacientes com câncer de pulmão ao tratamento, de acordo com pesquisadores do Maastricht University Medical Center, na Holanda.
 
Segundo os pesquisadores, essas diferenças aplicam-se mesmo depois que os médicos tiveram contato com o paciente, o que pode fornecer informações extra, e sabem qual plano de tratamento e a dose de radiação que será adotada.
 
 
"O número de opções de tratamento disponíveis para os pacientes com câncer de pulmão está aumentando, assim como a quantidade de informação disponível para o paciente individual. É evidente que isso pode complicar a tarefa do médico no futuro. Se os modelos com base nas características do paciente, do tratamento e do tumor superam os médicos, então não é ético tomar decisões de tratamento baseado exclusivamente em opiniões dos médicos. Acreditamos que os modelos devem ser implementados na prática clínica para orientar as decisões", afirma o pesquisador Cary Oberije.
 
Oberije e seus colegas na Holanda utilizaram modelos matemáticos de previsão que já tinham sido testados e publicados. Os modelos utilizam informação de pacientes anteriores para criar uma fórmula estatística que pode ser utilizada para prever a probabilidade de resultados e as respostas à radioterapia, com ou sem quimioterapia, para doentes futuros.
 
Tendo obtido as previsões dos modelos matemáticos, os pesquisadores pediram radioterapeutas experientes para prever a probabilidade de pacientes com câncer de pulmão sobreviverem por dois anos, ou sofrerem falta de ar (dispneia) e dificuldade para engolir (disfagia) em dois pontos no tempo:
 
- depois de terem visto o doente pela primeira vez;
 
- e depois que o plano de tratamento estava feito.
 
No primeiro momento, os médicos previram a sobrevivência de dois anos para 121 pacientes, dispneia para 139 e disfagia para 146 pacientes.
 
No segundo momento, as previsões só estavam disponíveis para 35, 39 e 41 pacientes, respectivamente.
 
Para todas as três previsões e em ambas as ocasiões, os modelos matemáticos superaram substancialmente as previsões dos médicos.
 
Segundo os pesquisadores, é importante que mais pesquisas sejam realizadas sobre como modelos de previsão podem ser integrados no atendimento clínico padrão. Além disso, a melhoria dos modelos, incorporando os mais recentes avanços em áreas como a genética, a imagem e outros fatores, é importante. Isso fará com que seja possível adequar o tratamento biológico ao tipo de tumor do paciente.
 
Fonte isaude.net

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