"Podemos dizer que a empresa é regida sobre os pilares Qualidade, Preço e Serviço, e o seu sucesso deriva da correta gestão de cada um deles"
Como os filósofos gregos de 2000 anos, podemos afirmar que tudo muda com continuidade e continuamente. Hoje as mudanças são mais evidentes e contundentes porque acontecem em períodos sempre mais curtos. A percepção é mais imediata.
Essas mudanças no âmbito empresarial significam:
Essas mudanças no âmbito empresarial significam:
Existem forças endógenas e exógenas que obrigam a empresa a modificar o próprio comportamento a fim de garantir sua perenidade por meio da geração de valor. O processo preventivo de adequações é difícil e tenso. Se instaura uma prova de força entre o conservadorismo e a inovação, com o risco de paralisia empresarial. As mutações devem ser evidenciadas e decifradas, tanto no interno das organizações como no cenário externo, para correção tempestiva da rota empresarial.
O radar que possibilitou enxergar os navios antes dos binóculos garantiu enorme vantagem para a marinha inglesa em relação aos seus inimigos que não tinham essa possibilidade. É necessário elaborar rapidamente uma estratégia de resposta. O sistema empresa deve, por consequência, ser aberto a inovações. O conflito conservadorismo x mudanças deve ser resolvido o quanto antes, por meio de uma liderança e organização adequadamente evoluídas. Um sistema rigidamente estruturado e mono escopo é destinado à rápida obsolescência, uma vez que não pode “reagir” às mudanças.
Essa evolução/mudança no tempo, por sua vez, continua como a “nova” razão de ser das modernas organizações. Como afirma Gardner, no seu livro “The individual and the innovative Society”, Harper & Row, New York: “Uma empresa que simplesmente aperfeiçoa o seu sistema operativo é destinada a morrer, mesmo operando com competência crescente, contrariamente daquela que continuamente promove a inovação, renovação e renascimento”.
A capacidade de renovar-se em função das mudanças não deve ser uma peculiaridade episódica, mas estrutural da empresa. Isto é um dos ensinamentos das organizações de sucesso. Essas são sempre mais competentes, mas “continuamente diferentes”, pois as condições são sempre distintas. É importante, como ação propedêutica, estruturar uma filosofia que leve a uma cultura empresarial orientada para as mudanças.
É imperioso acompanhar e reconhecer os fatores sensíveis oriundos do ambiente onde opera a empresa, tais como a economia, o sistema jurídico, o sistema político, o mercado de trabalho, a cultura técnica e tecnológica e o comportamento da concorrência. A empresa que possuir a maior capacidade de enxergar e de se adaptar às mutações dos cenários que se apresentam determinará o ritmo e a dimensão da mudança conquistando, por consequência, a liderança e, se estruturado como cultura, a geração de valor no tempo.
O homem em geral – e os funcionários das empresas em particular – tendem a movimentar-se com segurança. Adquirido um modus operandi, o conserva e aplica como seu patrimônio e, se possível, ao infinito. Esta situação lhe dá segurança porque age em um terreno conhecido e certo. Como, vice versa, a realidade está em contínua mudança, com este comportamento aumentará a distância entre sua técnica e a realidade, alargando, cada vez mais, a “tesoura” até a obsolescência completa.
Até pouco tempo, quando o ritmo de mudanças eram muito mais lento, as adequações eram realizadas entre gerações. Ninguém no período da própria vida se sentia marginalizado por uma cultura emergente. O homem podia construir o próprio conhecimento e apoiar sobre o mesmo o comportamento de toda a vida. Hoje não mais: a eletrônica, as informações em tempo real, a pressão social tornam rapidamente “velhos” os esquemas organizativos e de comportamento. É necessário individualizar a tendência da realidade e adquirir constantemente a capacidade de adequar-se a cada momento. A única constante que não muda é a “mudança” (…)
O Planejamento Estratégico é o processo que constrói e adapta constantemente essas estratégias que são articuladas em várias fases, conforme figura abaixo, e assim definidas:
1. Definir a missão e os objetivos de longo término da empresa.
2. Avaliar os recursos disponíveis, a capacidade da organização, os pontos de força e fraqueza da empresa.
3. Analisar as condições externas da empresa, objetivando avaliar oportunidades e ameaças.
4. Estabelecer uma nova definição dos objetivos em função dos resultados da análise do ambiente externo e interno e, sucessivamente, desenvolver uma série de ações, devidamente coordenadas, visando atingi-los.
5. Planejar a estratégia no tempo, fixando a sequência e os pontos comuns entre as várias ações que compõem os três níveis empresariais: Corporativo, Negócios e Funcional (Planejamento Estratégico).
6. Realizar a estratégia.
7. Projetar a estrutura organizacional em consonância com as características da estratégia escolhida.
8. Projetar um sistema de controle adequado à empresa.
9. Integrar gestão, organização e controle.
10. Confrontar o realizado com o planejado, considerando inclusive a “Curva de Mudanças” e, se necessário, promover as ações corretivas e adequações em mérito (…).
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