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segunda-feira, 3 de junho de 2013

Equipe da Suécia cria método para fabricação de moléculas de DNA em massa

Björn Högberg com Cosimo Ducani no laboratório
Foto: Karolinska Institutet
Björn Högberg com Cosimo Ducani no laboratório
Abordagem pode ser usada para produzir versões mais puras e mais baratas de medicamentos
à base de fragmentos de DNA
 
Cientistas do Karolinska Institutet, na Suécia, desenvolveram um novo método de fabricação de moléculas de DNA de cadeia curta e simples em massa que pode resolver muitos dos problemas associados às técnicas de produção atuais.
 
A abordagem pode ajudar a melhorar a nanotecnologia de DNA e o desenvolvimento de medicamentos baseados em fragmentos de DNA.
 
Os resultados foram descritos na revista Nature Methods.
 
A nova técnica para a fabricação de moléculas de DNA curtas e simples, ou oligonucleotídeos, foi desenvolvida por pesquisadores na Suécia e da Universidade de Harvard, nos EUA.
 
Tais fragmentos de DNA constituem uma ferramenta básica para pesquisadores e desempenham um papel fundamental em muitos campos da ciência. Muitos dos recentes avanços na pesquisa e desenvolvimento biológico e genético, tais como a capacidade de analisar rapidamente o genoma de um organismo, não teriam sido possíveis sem oligonucleotídeos.
 
O novo método é versátil e capaz de resolver os problemas que atualmente limitam a produção de fragmentos de DNA.
 
"Temos utilizados métodos de produção enzimática para criar um sistema que não só melhora a qualidade dos oligonucleotídeos manufaturados, mas também faz com que seja possível aumentar a produção por meio de bactérias, a fim de produzir grandes quantidades de cópias de DNA barata", explica o pesquisador Björn Högberg.
 
O processo de bioprodução, pelo qual bactérias são usadas para copiar sequências de DNA, permite a fabricação de grandes quantidades de cópias de DNA a um custo baixo.
 
Ao contrário dos métodos correntes de síntese de oligonucleotídeos, nos quais o número de erros aumenta com o comprimento da sequência, este novo método, segundo os pesquisadores, também funciona bem para oligonucleotídeos longos com várias centenas de bases.
 
As moléculas de DNA são primeiro formadas como um fio longo de DNA de cadeia simples em que a sequência de interesse é repetida várias vezes. A cadeia longa forma minúsculas regiões chamadas grampos, onde o fio se dobra sobre si mesmo. Estes grampos podem então ser cortados por enzimas, que servem como um par de tesouras biológica-molecular que corta o DNA em locais selecionados. Vários oligonucleotídeos diferentes podem, assim, ser produzidos ao mesmo tempo, em uma combinação perfeitamente equilibrada, o que é importante se eles forem ser cristalizados ou utilizados terapeuticamente.
 
"As drogas à base de oligonucleotídeos já estão disponíveis, e é muito possível que o nosso método possa ser usado para produzir versões mais puras e mais baratas desses medicamentos", conclui Högberg.

Fonte isaude.net

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