Esforço intensivo leva a maioria dos pacientes a reiniciar o tratamento, de acordo com pesquisadores |
Autoridades de saúde pública de Nova York lançaram um programa capaz de localizar, com sucesso, pacientes HIV-positivos que foram ' perdidos' durante o acompanhamento.
Esforço intensivo leva a maioria dos pacientes a reiniciar o tratamento, de acordo com pesquisadores.
Os resultados da pesquisa, liderada por Chi-Chi N. Udeagu e seus colegas do New York City Department of Health and Mental Hygiene, sugerem que os esforços para reiniciar a terapia antirretroviral são especialmente importantes com a atual ênfase em "tratamento como prevenção" para o HIV.
O programa usou o registro de vigilância do HIV em Nova York para identificar os pacientes que tinham testado positivo para o vírus, mas não tinham suas informações atualizadas sobre os resultados dos testes laboratoriais de rotina.
Os trabalhadores de saúde pública fizeram, então, esforços intensivos, como telefonemas, e-mail, visitas domiciliares e pesquisas na internet para entrar em contato com este grupo de pacientes "perdidos".
Uma vez localizado, os doentes receberam ajuda para voltar a se envolver no tratamento e reiniciar a terapia antirretroviral. Eles também foram alvo de esforços para identificar parceiros sexuais que possam estar em risco de HIV.
Os trabalhadores foram capazes de localizar 689 de 797 pacientes perdidos durante o acompanhamento. Cinco por cento dos pacientes localizados haviam se mudado ou estavam presos, enquanto 2% tinham morrido.
Isso deixou um total de 409 pacientes que foram localizados e que não estavam com dados sobre HIV atualizados. Uma vez localizados, 77% destes pacientes aceitaram uma consulta em uma clínica de HIV e 57% retornaram ao tratamento.
No geral, o programa foi bem sucedido na identificação de cerca de metade da lista inicial de pacientes ' perdidos' e, em reincluir a maioria deles em serviços de tratamento.
Quando os pacientes foram questionados por que pararam de frequentar o tratamento de HIV, cerca de 40% disseram que se sentiam bem e não achavam que precisavam de tratamento. Outras razões incluíram responsabilidades do dia-a-dia, falta de confiança em profissionais de saúde, efeitos colaterais de medicamentos para o HIV, depressão e não querer pensar em ser HIV-positivo.
Fonte isaude.net
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