No entanto, País perde para Argentina e EUA em número de centros de pesquisa. Falta visibilidade para laboratórios nacionais, diz pesquisador
Identificado em 1983 por pesquisadores franceses e norte-americanos, o retrovírus causador da Aids ainda é um desafio global. Alguns medicamentos já são capazes de controlar a doença, mas a pesquisa clínica ainda busca tratamentos mais eficazes e, principalmente, a cura para os infectados.
Segundo levantamento realizado pelo Vis Research Institute, plataforma que reúne informações sobre 400 mil centros de pesquisa clínica no mundo, existem atualmente no Brasil 74 centros de pesquisa clínica dedicados ao estudo da Aids que realizam em média 10 estudos por centro. O número está abaixo da Argentina, por exemplo, que possui 147 centros de pesquisa clínica focados no tema, com média de 13 estudos por centro.
Comparado aos demais países do Bric, o Brasil supera Índia, Rússia e China, que têm uma quantidade menor de centros de pesquisa clínica dedicados à doença: são 62, 44 e 24 respectivamente. Um número considerado baixo comparado aos Estados Unidos, que possuem 5.862 centros de pesquisa na área.
Para Fábio Thiers, fundador do ViS, os centros brasileiros poderiam sediar um número muito maior de pesquisas. “Os estudos clínicos são colaborativos, envolvem diversos laboratórios e centros em todo o mundo. O Brasil tem polos de pesquisa muito avançados, mas que não são tão conhecidos e, por isso, têm dificuldade de se engajar nessa rede global.”
Destaques brasileiros
Entre os polos de pesquisa clínica brasileira em Aids, um dos destaques é o Centro de Referência e Treinamento DST/Aids, em São Paulo, que realizou 29 estudos de novos medicamentos nos últimos cinco anos. Também estão na lista de centros mais produtivos o Hospital dos Servidores do Estado, no Rio de Janeiro, com 28 estudos, e o Instituto de Infectologia Emilio Ribas, São Paulo, com 27 pesquisas.
Entre os polos de pesquisa clínica brasileira em Aids, um dos destaques é o Centro de Referência e Treinamento DST/Aids, em São Paulo, que realizou 29 estudos de novos medicamentos nos últimos cinco anos. Também estão na lista de centros mais produtivos o Hospital dos Servidores do Estado, no Rio de Janeiro, com 28 estudos, e o Instituto de Infectologia Emilio Ribas, São Paulo, com 27 pesquisas.
Aparecem ainda na lista o Hospital Geral de Nova Iguaçu, de Nova Iguaçu (RJ), com 21 estudos, o Hospital das Clínicas da UFMG, em Belo Horizonte, com 8 estudos, e o Hospital Universitário Prof. Edgard Santos, da Universidade Federal da Bahia, em Salvador, com 8 estudos.
Fonte Saudeweb
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