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quinta-feira, 11 de julho de 2013

Mesmo em índices mais baixos, poluição aumenta risco de câncer

As fontes de poluição atmosférica levadas em conta no estudo incluem indústria e os sistemas de aquecimento doméstico
Foto: Igor Dolgov/Foto Stock
As fontes de poluição atmosférica levadas em conta no estudo
incluem indústria e os sistemas de aquecimento doméstico
Estudo de 13 anos mostrou que os índices considerados seguros pela União Europeia ainda trazem sérios riscos
 
A exposição prolongada à poluição do ar aumenta o risco de câncer de pulmão, mesmo em níveis inferiores aos valores considerados como seguros pela da União Europeia. A informação é de um dos maiores estudos do gênero publicado no The Lancet Oncology. Em particular, houve uma forte ligação com um tipo de câncer de pulmão chamado adenocarcinoma, que frequentemente afetam os não-fumantes.

O levantamento atual é baseado no European Study of Cohorts for Air Pollution Effects (ESCAPE) e foi coordenado pela Universidade de Utrecht, na Holanda. Pesquisadores de vários departamentos do Karolinska Institutet participaram da parte sueca do estudo, que foi coordenado pelo Instituto de Medicina Ambiental. Ao todo, os pesquisadores usaram dados de cerca de 313 mil pessoas em nove países europeus. Foi medida a concentração da poluição atmosférica de partículas com um diâmetro inferior a 2,5 micrômetros (PM2.5), e menos de 10 micrômetros (PM10) em endereços residenciais dos participantes.

As fontes de poluição atmosférica levadas em conta no estudo incluem o tráfego de veículos, a indústria e os sistemas de aquecimento doméstico. Os participantes foram acompanhados de acordo com novos diagnósticos de câncer de pulmão nos registros nacionais e locais de câncer, e os pesquisadores aplicaram modelagem estatística para separar a influência dos poluentes do ar a partir de outros fatores como o tabagismo, dieta e ocupação.

Entre os participantes, 2.095 desenvolveram câncer de pulmão num período de 13 anos de acompanhamento. A análise mostrou que para cada aumento de 5 microgramas por metro cúbico de PM2.5, o risco de câncer de pulmão aumentou em 18%. Para cada aumento de 10 microgramas por metro cúbico de PM10, correspondeu a um aumento de 22% no risco de câncer, com efeitos mais fortes para adenocarcinomas.

Segundo os autores a associação entre a poluição do ar e o risco de câncer de pulmão persiste também em concentrações abaixo dos valores existentes da União Europeia de qualidade do ar limite para PM10 (40 microgramas por metro cúbico) e PM2.5 (25 microgramas por metro cúbico).

 
Fonte isaude.net

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