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quinta-feira, 11 de julho de 2013

Start-up desenvolve fralda "inteligente" que detecta infecções urinárias

Dispositivo 'lê' urina do bebê e passa informações a celular, onde são analisadas por aplicativo
 
Um casal nos Estados Unidos desenvolveu uma fralda que pode detectar se o bebê está com infecção urinária.
 
A "fralda inteligente" usa tiras em sua área absorvente que mudam de cor, e ficam ao redor de um código QR — um código de barras que poder ser escaneado pela maioria dos aparelhos celulares com câmera fotográfica e é convertido em informação.
 
Essa informação é analisada por um aplicativo de celular, que "lê" as cores das tiras.
 
Divulgação
A "fralda inteligente" usa um sistema de código QR para gerar informações sobre a urina do bebê
Alerta para os pais            
O casal precisa arrecadar US$ 225 mil (cerca de R$560 mil) e conseguir aprovação federal antes de entrar em produção.
 
Infecções urinárias afetam cerca de 8% dos bebês, especialmente as meninas.
 
As infecções podem ser difíceis de ser detectadas antes que elas tenham se desenvolvido completamente — e antes do surgimento de sintomas como febre e o aumento da irritabilidade.
 
A "fralda inteligente" age como uma espécie de alerta, avisando aos pais sobre uma possível infecção antes que ela se torne um problema real.
 
Diferentes quadrados coloridos medem a interação entre os componentes da urina, incluindo o conteúdo encontrado na água, proteínas e bactérias.
 
Os pais devem escanear a "fralda inteligente" uma vez por dia para construir uma base de dados no aplicativo, que poderá ser compartilhado com os médicos que irão diagnosticar uma possível disfunção renal ou desidratação.             
                          
Fralda: uma fonte de dados
A fralda é uma invenção de Jennie Rubinshteyn e Yaroslav Faybishenko. A inspiração veio quando, durante uma viagem de carro, sua filha de um ano de idade não parava de chorar.
 
"Percebemos que ela não estava simplesmente sentada numa fralda cheia de urina, mas sim numa fralda cheia de dados", disseram eles.
 
Faybishenko acredita que a fralda deverá custar cerca de um terço a mais do que as fraldas descartáveis comuns. Mas para a start-up do casal, a PixieScientific, convencer os reguladores a aprovar a ideia, a fralda precisa primeiro passar por testes.
 
A start-up está trabalhando contra o relógio. Eles tem apenas dois meses para convencer potenciais investidores, através do site de crowdfunding IndieGoGo, a investir o dinheiro necessário na ideia. Até agora eles conseguiram apenas uma fração de seu objetivo.
 
A start-up também enfrenta a concorrência dos fabricantes de fraldas já estabelecidos. Em maio, a fabricante Huggies anunciou o dispositivo TweetPee, um sensor que mede a umidade da fralda e, em seguida, envia uma mensagem aos pais avisando que seu filho precisa ter a fralda trocada.             
Fonte Delas

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