A anemia por falta de ferro atinge principalmente crianças e mulheres no ciclo reprodutivo |
O boletim analisou valores de 26 produtos disponíveis no mercado, com três
substâncias diferentes (sulfato ferroso, ferripolimaltose e ferro aminoácido
quelato). Eles integram a categoria de "medicamentos específicos" e não têm
separação entre genérico, similar e de referência.
A maior diferença de preços encontrada é entre o sulfato ferroso mais barato
(R$ 5,65) e o ferro aminoácido quelato mais caro (R$ 88,49).
Entre o mesmo princípio ativo, a maior disparidade constatada está na
categoria do sulfato ferroso. A marca mais cara sai por R$ 36,96.
Para o cálculo, a agência considerou o valor de um tratamento mensal com dose
de 120 mg/dia de ferro elementar, em três meses de tratamento. E o preço máximo
de venda ao consumidor, sob a alíquota de 18% de ICMS.
A anemia por falta de ferro atinge principalmente crianças e mulheres no
ciclo reprodutivo. Sintomas comuns dessa falta de ferro no corpo são fadiga
generalizada, falta de apetite e palidez.
De acordo com o estudo, apesar da grande variação de preços entre os
produtos, não há, na literatura científica, "superioridade em termos de eficácia
para normalização das taxas de hemoglobina".
O boletim, que será divulgado hoje, quer oferecer informações a pacientes e
"reduzir a assimetria de informações no mercado", diz Gabrielle Troncoso,
gerente de avaliação econômica de novas tecnologias da agência.
Fonte Folhaonline
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