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quinta-feira, 11 de julho de 2013

Morre criança mais jovem a receber traqueia artificial

Hannah no hospital, logo após a cirurgia, com seus pais, Darryl Warren e Lee Young-mi
Jim Carlson - 26 abr. 2013/Associated Press
Hannah no hospital, dias após a cirurgia, com seus pais,
 Darryl Warren e Lee Young-mi
Morreu em um hospital nos Estados Unidos a menina coreana Hannah Warren, 2, que há três meses havia se tornado a mais jovem paciente a receber um órgão desenvolvido por bioengenharia. Ela recebeu um transplante de uma traqueia artificial feita a partir de células tronco de sua medula.
 
Em nota, o hospital diz que o órgão funcionava bem, mas mesmo assim a função pulmonar da criança foi gravemente afetada.
 
Em uma página de homenagem à Hannah na internet, a mãe da menina, Young-Mi, publicou um comunicado em que diz a filha "está livre" e, como um anjo, "irá realizar mais milagres no céu".
 
O caso
A criança havia nascido sem a traqueia --uma condição rara e fatal na grande maioria dos casos. Desde seu nascimento e até a operação, ela viveu em uma UTI de um hospital na Coreia do Sul, respirando por um tubo inserido na boca. Por outros problemas de desenvolvimento, ela não comia e nem falava normalmente.
 
Para fazer a traqueia de Hannah, foi montado um tubo de fibras de plástico, com menos de um centímetro, que foi banhado em uma solução contendo células-tronco tiradas da medula óssea da criança.
 
Os médicos não sabem ao certo o que acontece após a implantação, mas acreditam que as células-tronco sinalizem ao corpo para enviar outras células para a traqueia, dando origem ao tecido de dentro e fora do tubo.
 
Fonte Folhaonline

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