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segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Como as situações do cotidiano podem interferir na saúde da região íntima?

Divulgação
O médico Paulo Giraldo é especialista em higiene íntima
Odores na região íntima são um assunto polêmico para muitas mulheres. O ginecologista e especialista em higiene íntima Paulo Giraldo tira as dúvidas mais comuns sobre o tema
 
1. Por que as mulheres algumas vezes sentem odores indesejados na região íntima?
Essa parte do corpo possui glândulas sudoríparas, por isso, fisiologicamente, é normal que a região íntima tenha um cheiro característico. O importante é se conhecer e buscar orientação médica se perceber algo diferente.
 
2. Então é normal sentir esses odores de vez em quando?
A região íntima feminina é sempre tema que traz muitas dúvidas e envolve diversos tabus, por isso o médico é sempre o profissional indicado para avaliar qualquer alteração na rotina da mulher. O odor pode ser normal ou, em alguns casos, sinal de algum problema ginecológico. Novamente, o ginecologista deve ser consultado sempre que notar algo diferente.
 
3. De onde vêm os odores do corpo?
Os odores do corpo ficam na dependência do metabolismo celular, que por sua vez, poderá ser influenciado pelos hormônios, grau de hidratação, pH, níveis glicêmicos, temperatura, umidade e alimentos ingeridos no decorrer do dia, como o alho, em grandes quantidades, por exemplo.
 
4. As situações do cotidiano podem interferir e trazer odores indesejados na região íntima?
Sim, pouca ventilação na região íntima, muito tempo fora de casa, prática de exercício físico, tipo de lingerie e período menstrual podem alterar o pH da região íntima e trazer esses odores indesejados.
 
5. Como lidar e afastar esse incômodo da região íntima?
O odor pode ser prevenido com o cuidado adequado com a higiene íntima. A higienização deve ser feita pelo menos uma vez ao dia em climas mais amenos e de uma a três vezes ao dia em temperaturas mais quentes. Para esse cuidado é importante escolher um sabonete adequado. Segundo o Guia FEBRASGO, a melhor opção são os produtos hipoalergênicos, apropriados para a higiene íntima, que reduzem a chance de ocorrência de quadros irritativos. Deve-se dar preferência aos líquidos, com pH ácido (pH entre 4,2 e 5,6)1 e que produzam pouca espuma.
 
Paulo Giraldo é ginecologista especialista em higiene íntima feminina, professor titular de Ginecologia da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e vice-presidente da Comissão de Doenças Infectocontagiosas da FEBRASGO.
 
Referências:
1FEBRASGO – Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. Orientações sobre higiene íntima feminina baseadas no 1º Guia prático de condutas sobre higiene genital feminina. São Paulo: FEBRASGO, 2010.
 
iG

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