Que uma boa alimentação traz benefícios enormes para a saúde, ninguém
discute.
Além de deixar a mente mais ligada, uma dieta equilibrada está
diretamente ligada à prevenção de doenças como hipertensão, diabetes e
colesterol alto.
"No entanto, poucas mulheres sabem que problemas
típicos de seu gênero também podem ser prevenidos com ajuda da dieta",
afirma a nutricionista Camila Freitas, da Vittali, em São Paulo.
Pensando nisso, listamos algumas complicações que são mais comuns no universo
feminino e montamos um cardápio com os alimentos campeões para combater
tais males.
Confira:
1. Câncer de mama
De acordo com o Ministério da Saúde, o câncer de
mama está entre as dez doenças que mais matam mulheres no Brasil.
Segundo a nutricionista Débora La Regina, do Centro Paulista de
Oncologia (CPO), uma dieta balanceada por contribuir diretamente na
prevenção do câncer de mama. "Isso acontece porque, na maioria das
vezes, faltam nutrientes essenciais na alimentação da mulher que
ajudariam na prevenção desse tipo de câncer", diz.
Um estudo realizado pela Boston University e publicado no jornal American Journal of Epidemiology descobriu que mulheres que comem duas porções de vegetais por dia têm 45% menos chances de desenvolver câncer de mama. Segundo a pesquisa, alimentos como brócolis, mostarda, couve e hortaliças verdes desempenham um papel ainda maior na redução de chances de câncer de mama, pois são ricos em glucosinolatos, aminoácidos que tem uma função importante na prevenção e tratamento da doença. Além deles, outros alimentos como alho, nabo, alface, abóbora e espinafre possuem menores quantidades de gluconisolatos, e devem fazer parte da dieta.
2. Câncer de colo do útero
Geralmente causado pelo vírus do HPV, o câncer de colo do útero é facilmente identificado em exames de rotina, como o papanicolau, a colposcopia e a biópsia. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a doença apresenta 18.430 novos casos por ano. Além de evitar os fatores de risco mais comuns, como a diversidade de parceiros sem proteção, o tabagismo e a má higiene íntima, o câncer de colo do útero pode ser prevenido com a alimentação. Um estudo da Escola de Medicina da Universidade Vanderbilt (EUA) descobriu que consumir três ou mais porções de peixe por semana diminuía em 33% o risco de desenvolver câncer de colo do útero. De acordo com os autores, o poder anti-inflamatório do ômega 3, presente nos peixes, atua combatendo os pólipos adenomatosos - são crescimentos anormais na mucosa do cólon que podem se tornar um tumor.
3. Dor de cabeça
Um estudo realizado pela Boston University e publicado no jornal American Journal of Epidemiology descobriu que mulheres que comem duas porções de vegetais por dia têm 45% menos chances de desenvolver câncer de mama. Segundo a pesquisa, alimentos como brócolis, mostarda, couve e hortaliças verdes desempenham um papel ainda maior na redução de chances de câncer de mama, pois são ricos em glucosinolatos, aminoácidos que tem uma função importante na prevenção e tratamento da doença. Além deles, outros alimentos como alho, nabo, alface, abóbora e espinafre possuem menores quantidades de gluconisolatos, e devem fazer parte da dieta.
2. Câncer de colo do útero
Geralmente causado pelo vírus do HPV, o câncer de colo do útero é facilmente identificado em exames de rotina, como o papanicolau, a colposcopia e a biópsia. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a doença apresenta 18.430 novos casos por ano. Além de evitar os fatores de risco mais comuns, como a diversidade de parceiros sem proteção, o tabagismo e a má higiene íntima, o câncer de colo do útero pode ser prevenido com a alimentação. Um estudo da Escola de Medicina da Universidade Vanderbilt (EUA) descobriu que consumir três ou mais porções de peixe por semana diminuía em 33% o risco de desenvolver câncer de colo do útero. De acordo com os autores, o poder anti-inflamatório do ômega 3, presente nos peixes, atua combatendo os pólipos adenomatosos - são crescimentos anormais na mucosa do cólon que podem se tornar um tumor.
3. Dor de cabeça
Segundo a Academia Brasileira de Neurologia, 76% das brasileiras sofrem com algum tipo de dor de cabeça.
Entre as principais causas de cefaleia no público feminino estão
estresse, má alimentação e alterações hormonais típicas do ciclo
menstrual. "Durante o período de TPM, o organismo das mulheres produz em
excesso um grupo de hormônios chamados prostalginas, e essas altas
taxas de hormônios são as responsáveis pelas dores articulares,
musculares, cólicas e a também a enxaqueca e cefaleia", afirma a
endocrinologista Amanda Athayde, da Sociedade Brasileira de
Endocrinologia e Metabologia (SBEM).
Porém, uma
pesquisa desenvolvida pela Escola de Ciências da Saúde da Universidade
Griffith, na Austrália, descobriu que uma dieta rica em vitaminas do
complexo B pode ajudar a prevenir crises de enxaqueca. A nutricionista
Roseli Rossi, da clínica Equilíbrio Nutricional, afirma que essas
vitaminas, principalmente a B12, são fundamentais para o pleno
funcionamento do sistema nervoso, evitando alterações de sensibilidade
no corpo, que podem causar crises de enxaqueca. Ela explica que ao redor
dos nossos nervos existe uma espécie de "capa de gordura", chamada
bainha de mielina, que é fundamental para a passagem do estímulo nervoso
e a proteção do nervo. "Na falta de B12, ocorre a desmielinização, que é
uma espécie de defeito na bainha de mielina", completa Roseli. Fígado
de boi, mariscos, ostras cruas, atum, ovos e leite são boas fontes dessa
vitamina.
4. Osteoporose
4. Osteoporose
"Durante a menopausa ocorre a diminuição dos
níveis de estrógeno, hormônio feminino imprescindível para manter a
massa óssea, aumentando a incidência de osteoporose",
diz a endocrinologista Amanda. O Ministério da Saúde afirma que a
osteoporose atinge cerca de 10 milhões de pessoas no Brasil, sendo mais
da metade mulheres, e 25% delas na pós menopausa. O principal causador
da osteoporose é a deficiência em cálcio,
nutriente responsável por calcificar os ossos. Para consumir as
quantidades recomendadas de cálcio, o ideal é ingerir o equivalente a
três copos de leite integral mais uma porção de queijo amarelo por dia.
"Outros alimentos, como sementes e verduras verde-escuras também são
ricas nesse nutriente, mas a melhor opção são mesmo o leite e seus
derivados", afirma a nutricionista Camila Freitas, da Vittali, em São
Paulo.
5. Depressão
5. Depressão
Um levantamento feito pela Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que 17 milhões de brasileiros sofram com depressão,
sendo que a proporção é de duas mulheres para cada homem com a doença.
De acordo com os especialistas, uma hipótese que justifica a maior
prevalência em mulheres é que elas sofrem maiores oscilações hormonais,
incluindo os níveis de serotonina, hormônio responsável pelo nosso
bem-estar. "A doença pode acontecer porque a transmissão de serotonina
não está tão efetiva quanto deveria no organismo, diminuindo o humor",
explica a neurologista Dalva Lucia Rollemberg Poyares, da Unifesp.
A boa notícia é que um cardápio rico em vitamina D pode ser grande aliado contra a depressão. Pesquisadores da Southwestern Medical Center, no Texas, Estados Unidos, encontraram ligação entre baixos níveis de vitamina e a doença após avaliarem mais de 12.600 participantes de estudos feitos entre 2006 e 2010. A principal fonte dessa vitamina é a luz solar, que estimula a produção da vitamina por nossa pele. A nutricionista Priscilla Baracat ensina que 10 a 15 minutos de contato com a luz do sol, de duas a três vezes por semana, evitando a exposição entre as 10h e 16h, já são suficientes. Outras fontes de vitamina D são: ovos, iogurte, fígado de boi, sardinha e óleo de fígado de bacalhau.
6. Menopausa
Ondas de calor, suores noturnos, ganho de peso, insônia, irritabilidade, entre outros sintomas, são característicos da menopausa, que afeta todas as mulheres, geralmente entre os 45 e os 55 anos de idade. Para se livrar das ondas de calor e da irritação, tão comuns na menopausa, invista em boas porções de soja. É o que afirma um estudo realizado pela Universidade de Delaware, nos Estado Unidos. Baseados na análise 19 estudos anteriores que envolveram mais de 1.200 mulheres, os cientistas descobriram que as isoflavonas presentes na soja têm um impacto direto na redução das ondas de calor e nas mudanças de humor. Para aproveitar esses benefícios, é necessário consumir pelo menos 54 miligramas de isoflavonas por dia - o equivalente a dois copos de leite de soja ou sete gramas de tofu.
7. Endometriose
Caracterizada pelo crescimento do endométrio fora da cavidade uterina (trompas, ovários, intestinos e bexiga), a endometriose ainda não tem causas conhecidas e atinge cerca de seis milhões de brasileiras, sendo que até 50% delas podem ficar inférteis. Apesar de as causas diretas ainda serem desconhecidas, um estudo publicado na revista Human Reproduction e desenvolvido pela Universidade de Harvard (EUA) concluiu que mulheres que consomem muitos alimentos ricos em ômega 3 tem uma chance 22% menor de serem diagnosticadas com endometriose. "Além dos peixes como atum e salmão, outras ótimas fontes de ômega 3 são as oleaginosas, como nozes, castanhas e amêndoas", diz a nutricionista Roseli. Para aproveitar os benefícios, basta consumir três unidades de qualquer uma delas por dia.
8. Infecção urinária
A boa notícia é que um cardápio rico em vitamina D pode ser grande aliado contra a depressão. Pesquisadores da Southwestern Medical Center, no Texas, Estados Unidos, encontraram ligação entre baixos níveis de vitamina e a doença após avaliarem mais de 12.600 participantes de estudos feitos entre 2006 e 2010. A principal fonte dessa vitamina é a luz solar, que estimula a produção da vitamina por nossa pele. A nutricionista Priscilla Baracat ensina que 10 a 15 minutos de contato com a luz do sol, de duas a três vezes por semana, evitando a exposição entre as 10h e 16h, já são suficientes. Outras fontes de vitamina D são: ovos, iogurte, fígado de boi, sardinha e óleo de fígado de bacalhau.
6. Menopausa
Ondas de calor, suores noturnos, ganho de peso, insônia, irritabilidade, entre outros sintomas, são característicos da menopausa, que afeta todas as mulheres, geralmente entre os 45 e os 55 anos de idade. Para se livrar das ondas de calor e da irritação, tão comuns na menopausa, invista em boas porções de soja. É o que afirma um estudo realizado pela Universidade de Delaware, nos Estado Unidos. Baseados na análise 19 estudos anteriores que envolveram mais de 1.200 mulheres, os cientistas descobriram que as isoflavonas presentes na soja têm um impacto direto na redução das ondas de calor e nas mudanças de humor. Para aproveitar esses benefícios, é necessário consumir pelo menos 54 miligramas de isoflavonas por dia - o equivalente a dois copos de leite de soja ou sete gramas de tofu.
7. Endometriose
Caracterizada pelo crescimento do endométrio fora da cavidade uterina (trompas, ovários, intestinos e bexiga), a endometriose ainda não tem causas conhecidas e atinge cerca de seis milhões de brasileiras, sendo que até 50% delas podem ficar inférteis. Apesar de as causas diretas ainda serem desconhecidas, um estudo publicado na revista Human Reproduction e desenvolvido pela Universidade de Harvard (EUA) concluiu que mulheres que consomem muitos alimentos ricos em ômega 3 tem uma chance 22% menor de serem diagnosticadas com endometriose. "Além dos peixes como atum e salmão, outras ótimas fontes de ômega 3 são as oleaginosas, como nozes, castanhas e amêndoas", diz a nutricionista Roseli. Para aproveitar os benefícios, basta consumir três unidades de qualquer uma delas por dia.
8. Infecção urinária
Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, cerca
de 20% da população feminina brasileira apresenta o distúrbio, que é
caracterizado por dores ao urinar e desejo súbito e intenso de urinar,
sempre em pequenas quantidades. "As mulheres tendem a ter mais infecções
que os homens porque têm uma uretra mais curta e próxima ao ânus",
explica o urologista Milton Skaff, do Hospital Beneficência Portuguesa
de São Paulo. Além dos hábitos de higiene íntima e da ingestão abundante
de líquidos, a infecção urináriapode
ser prevenida ou tratada com a ingestão de suco de cranberry, também
chamada de mirtilo. É o que afirma um estudo publicado no Archives of Internal Medicine e
desenvolvido por pesquisadores da Universidade Nacional de Taiwan, na
China. Eles fizeram uma análise de mais de 10 testes clínicos feitos com
a fruta, e descobriram que os riscos de uma infecção eram 62% maiores
em mulheres que não consumiam cranberry. De acordo com o estudo, a
hipótese que justificaria o efeito benéfico da fruta é a presença de
compostos que inibem a aderência da bactéria Escherichia coli -
causadora da doença - na mucosa do trato urinário.
9. Hipotireoidismo
9. Hipotireoidismo
Segundo dados levantados pelo IBGE em 2011, cerca de 15% das mulheres adultas sofrem com o hipotireoidismo,
incidência que é 10 vezes maior que nos homens. "Ela acontece
principalmente no climatério, última menstruação antes da menopausa",
diz a endocrinologista e metabologista Gláucia Duarte, da Universidade
de São Paulo. "O hipotireoidismo mais comum acontece quando os próprios
anticorpos do organismo encaram a glândula tireoide,
como se ela fosse um corpo estranho no organismo", afirma. O que os
pesquisadores da USP descobriram é que uma dieta rica em selênio é
fundamental para o bom funcionamento da tireoide, prevenindo doenças
relacionadas à glândula. "Uma boa fonte de selênio é a carne vermelha,
também rica em zinco, outro nutriente importante para a produção
hormonal", afirma a nutricionista Roseli. A especialista alerta,
entretanto, que a carne também pode se tornar uma vilã da saúde, uma vez
que contém quantias consideráveis de gordura saturada, prejudicial ao
organismo quando em excesso. "Por isso, limite o consumo desse alimento a
três bifes médios por semana", complementa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário