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sexta-feira, 1 de julho de 2011

Teste de qualidade retira de circulação 1,3 milhão de anticoncepcionais em SP


Entre 2007 e 2010, 29% das 154 amostras analisadas pelo Programa de Saúde da Mulher foram consideradas insatisfatórias

São Paulo, 30 - Pelo menos 1,3 milhão de anticoncepcionais foram retiradas de circulação pela Vigilância Sanitária Estadual nos últimos quatro anos, informou a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo nesta quinta-feira, 30.
A ideia é prevenir que anticoncepcionais com defeito sejam distribuídos na rede pública paulista. O "pente fino" é feito com base em análises feitas pelo Instituto Adolfo Lutz, órgão da Secretaria.

O Programa de Monitoramento da Qualidade de Contraceptivos analisou os anticoncepcionais distribuídos pelo Programa de Saúde da Mulher da pasta entre os anos de 2007 e 2010.

No período, 34 lotes foram interditados e tiveram a comercialização proibida pela Secretaria, evitando riscos sanitários ao planejamento familiar.

Entre 2007 e 2010, 29% das 154 amostras analisadas pelo Programa foram consideradas insatisfatórias. Das amostras, 28% tiveram problemas nas análises físico-químicas e 1% na análise de rotulagem.

Foram verificadas também na pesquisa, 99 amostras de comprimidos, 52 de ampolas injetáveis e as demais de contraceptivos de emergência, as chamadas pílulas do dia seguinte. Apenas 10% das amostras analisadas apresentaram algum tipo de irregularidade. Esse número cresceu na análise de amostras injetáveis analisadas para 55% tiveram com algum problema.

Na análise de rotulagem, todas as amostras consideradas insatisfatórias eram de anticoncepcionais injetáveis. Nas embalagens não constava o nome genérico da substância ativa e nem o telefone do Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC).

Do 1,3 milhão de unidades de anticoncepcionais lotes interditados no período, 10 lotes eram de Nociclin, do laboratório EMS; cinco lotes eram de Norestin, da Biolab Sanus; e outros cinco lotes eram de Contracep, do laboratório Germed.

Também foram interditados 14 lotes de Noregyna, do laboratório Cifarma, de Goiás. A Secretaria de Estado da Saúde solicitou a quantidade de medicamento em cada um dos lotes e ainda aguarda os dados do laboratório.

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