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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Transtorno alimentar impacta função cerebral relacionada à sensação de prazer e motivação, aponta estudo

194879 3319 300x225 Transtorno alimentar impacta função cerebral relacionada à sensação de prazer e motivação, aponta estudo  A bulimia nervosa é um transtorno alimentar associado a episódios de compulsão alimentar seguidos pelo sentimento de culpa e tentativas para evitar o ganho de peso com jejuns, exercícios em excesso, vômito induzido, laxantes ou diuréticos. Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade do Colorado, nos EUA, aponta que estes episódios extremos podem afetar a produção de dopamina – substância relacionada com o prazer – no cérebro.
Um estudo anterior com modelos animais mostrou que a compulsão alimentar altera a produção de dopamina pelo cérebro.

A dopamina é um importante neurotransmissor, produzido por um grupo de células nervosas que atuam no cérebro promovendo, entre outros efeitos, as sensações de prazer e de motivação.

Neste, participaram um grupo de mulheres saudáveis e um grupo de pacientes com bulimia. Todas foram submetidas a exames de ressonância magnética funcional enquanto passavam por testes a estímulos visuais condicionantes e incondicionantes ao paladar e à interrupção deste estímulo. Todas também responderam a questionários.

Os resultados mostram que as mulheres com bulimia têm uma resposta fraca a regiões do cérebro que fazem parte deste circuito de recompensa. Essa resposta está relacionada com a frequência dos episódios de binge – compulsão alimentar – e expurgo: quanto mais episódios, menor a sensação de recompensa que elas sentem nos atos do dia a dia.

“Isso sugere que o transtorno alimentar afeta diretamente a função cerebral”, diz Guido Frank, professor do departamento de Psiquiatria e Neurociência da Universidade e autor do estudo. No entanto, a pesquisa não permitiu verificar se estas alterações voltam ao normal com a recuperação da paciente ou não. “Outro ponto é o de que a dopamina poderia ser foco no tratamento da bulimia nervosa, com uso de medicações específicas”, finaliza.

Fonte Band

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