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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Projeto melhora qualidade de atenção hospitalar, salva vidas e diminui infecções

Programa proposto pela Johns Hopkins University está sendo testado com sucesso em hospitais do estado de Michigan (EUA)

Um programa de melhoria da qualidade implantado em hospitais tem salvado vidas e reduzido drasticamente infecções na corrente sanguínea recorrentes em unidades de tratamento intensivo hospitalares em todo o estado de Michigan, nos Estados Unidos. A medida também tem poupado aos cofres dos hospitais uma média de US $ 1,1 milhões por ano. É o que indica uma nova pesquisa da Johns Hopkins University, publicada na última edição do American Journal of Quality Medical.

A criação de políticas que buscam maneiras de cortar custos dos cuidados de saúde também traz resultados significativos para a redução de danos evitáveis, ??com benefícios tanto para o paciente quanto para o hospital.

“Nós já sabíamos que o projeto Michigan salvaria vidas e reduziria infecções. Agora sabemos que, com a prevenção das infecções, os hospitais pouparão muito dinheiro”, disse o líder do estudo, Peter J. Pronovost, diretor do Armstrong Institute for Patient Safety and Quality, ligado à Johns Hopkins University.

A pesquisa mostrou que cada infecção da corrente sanguínea associada aos tubos plásticos usados para administrar medicamentos ou fluidos em pacientes de UTI custam, em Michigan, uma média de US$ 36,5 mil. A implementação de um programa de segurança custou aproximadamente US$ 3,375 por infecção evitada entre 2003 e 2005. O gasto para colocar o programa em prática foi de aproximadamente US$ 161 mil por hospital.

O programa de Michigan, desenvolvido na Johns Hopkins University, também inclui uma checklist a ser seguido por médicos e enfermeiros na colocação do cateter com cinco etapas básicas que começam pela higienização das mãos antes de coloca-lo na região da virilha, onde as taxas de infecção são mais elevadas. Junto com o checklist, o programa promove uma “cultura de segurança”, com instruções para identificar e evitar problemas nessa área, além de implementação de soluções, melhorias e capacitação profissional.

” O dinheiro arrecadado a partir da economia com cuidados de saúde decorrentes dessa iniciativa, vai para seguradoras que serão poupadas de custos relacionados a essas infecções. Estratégias para melhorar a qualidade devem estar na vanguarda de esforços para cortar custos com cuidados de saúde. A redução de danos evitáveis ??pode ser o melhor caminho para economizar dinheiro e, consequentemente, melhorar o atendimento em hospitais” , diz o pesquisador.

Fonte Isaude

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