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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Entenda nova técnica de fertilização usada no nascimento de bebê no RJ

Sete mulheres já estão grávidas com novo método na cidade de Campos. Mais barato, procedimento requer o uso de menos remédios

O Invo é um método de reprodução assistida que promete baratear os custos e trazer vantagens também em relação à eficácia do tratamento. Campos, no Norte do estado do Rio de Janeiro, aplica a técnica na rede pública e anunciou na última terça-feira (23) o nascimento de Maria Vitória como o primeiro fruto da novidade no Brasil. No mesmo município, outras sete mulheres ficaram grávidas com o mesmo processo.

Francisco Augusto Colucci explicou ao G1 quais são, no seu ponto de vista, as vantagens da técnica. Ele é coordenador do Hospital Escola Álvaro Alvim, onde foi feito o tratamento de Claudia de Souza da Hora, mãe de Maria Vitória.

“O objetivo da fertilização é promover o encontro dos gametas, que são o óvulo e o espermatozoide”, explicou o médico, falando da reprodução assistida como um todo. Na versão tradicional da inseminação artificial, “esse encontro é feito em laboratório, numa placa, depois vai para uma incubadora que mimetiza [imita] as condições do corpo humano”. Essas condições que a incubadora tenta reproduzir são, principalmente, a temperatura e os gases presentes no corpo da mulher.

No Invo, o óvulo e o espermatozoide são guardados em uma cápsula que é colocada dentro da vagina. Presa por um diafragma comum, ela fica ali por três dias. Dessa forma, a fertilização acontece dentro do corpo da mulher. Para Colucci, é um processo “mais natural”, que traz também benefícios para o aspecto psicológico da mulher.

Como o processo aproveita as condições do corpo da mulher, ideais para a fertilização, o risco de falhas diminui. Segundo o médico, são usados menos remédios que na inseminação tradicional, e faz com que os custos caiam. Não usar a incubadora também contribui para baixar o preço.

Disponibilidade
Como o Sistema Único de Saúde (SUS) tem organização e gestão descentralizadas, é difícil saber onde o tratamento está disponível gratuitamente. De um modo geral, ele informa que “procedimentos relativos à reprodução humana assistida já são oferecidos no SUS, por meio de serviços públicos (normalmente hospitais universitários) e hospitais conveniados”.

O SUS afirma ainda que “cabe às secretarias estaduais e municipais definirem sua rede de serviços e assistência à população”. No caso de Campos, a Secretaria de Saúde do município disse ao G1 que o tratamento foi oferecido com verbas próprias.

Casais residentes no município que tiverem interesse no tratamento devem procurar a Secretaria Municipal de Saúde. Eles passarão por uma triagem médica e psicológica antes de iniciarem o tratamento.

Fonte G1

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