OUTRO LADO: A Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Abremar) divulgou em nota nesta quinta-feira (15) que 0,09% dos passageiros em cruzeiros no Brasil na última temporada foram registrados com sintomas de doenças --não necessariamente contraídas nos navios.
Ou seja, foram 792 ocorrências para 852.752 turistas, brasileiros e estrangeiros, que viajaram nas embarcações, segundo a associação.
A nota é uma resposta às informações divulgadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no dia anterior, durante evento para apresentação de relatório sobre as condições sanitárias dos cruzeiros.
A agência relatava que 44% das irregularidades registradas nos transatlânticos vistoriados na última temporada, entre outubro de 2010 e maio de 2011, foram encontradas em alimentos, como temperatura ou local de armazenamento inadequados.
Além disso, foram aplicados 200 autos de infração no período, nenhuma multa gravíssima: ficaram em torno de R$ 12.000.
ÍNDICE ABAIXO DO COMUM
A Abremar ressalta que o índice de ocorrências de sintomas de doenças nos navios "é abaixo do registrado para quaisquer locais com grande circulação de pessoas, como metrôs, ônibus, aviões, hotéis, piscinas, praias e cidades".
A associação também diz que deve-se levar em conta que quase 100% dos hóspedes de navios desembarcam nas cidades visitadas e consomem alimentos e bebidas em estabelecimentos que, em alguns casos, não seguem a mesma rigidez sanitária dos navios.
Ela também ressalta que as informações "não podem ser abordadas de forma superficial e isolada, mas necessitam ser compreendidas na totalidade do relatório [da Anvisa], que é extremamente positivo para os cruzeiros".
Além disso, a Abremar diz que todos os cruzeiros "obedecem a rígidas regras, controles e imposições determinadas por organismos internacionais, como o International Maritime Organization (IMO), com sede em Londres (UK), e o Centers for Disease Control and Prevention (CDC), em Atlanta (USA), que mantém programas de controle médico e sanitário dirigido a passageiros de navios".
Fonte Folhaonline
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