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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Cérebro de obesos é menos resistente a alimentos calóricos, diz estudo

815040 93780269 300x225 Cérebro de obesos é menos resistente a alimentos calóricos, diz estudo  Pessoas obesas são menos capazes de inibir o desejo impulsivo de comer alimentos calóricos do que pessoas com o peso ideal, principalmente quando seus níveis de açúcar estão abaixo do normal. Este é resultado de um estudo realizado por pesquisadores das Universidades de Yale e do Sul da Califórnia, nos EUA.
A pesquisa é parte de uma investigação para compreender os processos biológicos subjacentes que contribuem para a obesidade, uma condição que afeta mais de um terço dos adultos e quase 17% das crianças nos Estados Unidos. No Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 49,6% da população está acima do peso e 13,9% são obesos.

Para chegar aos resultados, a autora do estudo, Rajita Sinha, e sua equipe usaram imagens por ressonância magnética funcional (RMf) para examinar quais zonas do cérebro são ativadas quando uma pessoa vê imagens de alimentos altamente energéticos, comidas saudáveis como frutas e vegetais, e outras coisas que não são alimentos.

Na pesquisa, os voluntários (obesos e magros saudáveis) se submeteram a análises cerebrais duas horas depois de comer. Os autores também controlaram níveis de glicose no sangue para constatar se estavam altos ou não. Quando os níveis eram baixos, as regiões do cérebro chamadas ínsula e núcleo estriado (relacionadas à recompensa) estavam ativas, indicando um desejo de comer. E o córtex pré-frontal, que normalmente controla o desejo de comer, era menos capaz de frear os sinais gerados desde a área estriada para se alimentar.

Isso aconteceu especialmente com os participantes obesos, que viram fotos de alimentos altamente calóricos. Quando os níveis de açúcar no sangue eram normais, os participantes magros mostraram uma maior atividade do córtex pré-frontal, e isso reduziu a atividade nas regiões cerebrais vinculadas com as recompensas.

“Trata-se de uma função superior que controla os centros de recompensa. Esse controlador é deficiente nas pessoas com obesidade. Nelas, esse sistema não se ativa”, comenta Rajita.

Ela acredita que o estresse associado a uma queda nos níveis de glicose desempenha um papel-chave nesta ativação. “A chave parece ser comer alimentos saudáveis ​​que mantêm os níveis de glicose. O cérebro precisa deste alimento”, conclui.
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com informações da University of Yale

Fonte Band

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