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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Exercícios físicos podem aliviar fadiga, diz estudo

885280 98230692 300x200 Exercícios físicos podem aliviar fadiga, diz estudo  Exercícios para o corpo e a mente: um estudo da Universidade do Sul da Califórnia, nos EUA, mostra que os benefícios que o exercício físico proporciona às células dos músculos são os mesmos encontrados em células do cérebro. De acordo com os autores, este processo pode estar por trás dos benefícios à saúde mental que o exercício traz.
“O exercício físico aumenta o número de um tipo de organelas nas células musculares chamadas mitocôndrias. São elas as responsáveis pela geração de energia, e, por isso, este aumento numérico é associado a diversos efeitos positivos dos exercícios, como o aumento da força e da resistência. O exercício também está associado a uma série de benefícios à saúde mental, no entanto, o mecanismo por trás deste efeito ainda não estava claro”, explicam os autores.

Para chegar aos resultados, os pesquisadores dividiram modelos animais em grupos diferentes. Um realizava exercícios em uma esteira inclinada seis dias por semana durante uma hora. O outro, o grupo sedentário, foi exposto ao mesmo ambiente do grupo de exercício, porém, eles permaneciam em suas gaiolas. Após oito semanas, eles examinaram a atividade cerebral e o tecido muscular de alguns ratos em cada grupo para testar sinais de aumento de mitocôndria. Além disso, alguns dos ratos de cada grupo foram selecionados para realizar uma “corrida à fadiga”, um teste que avaliou sua resistência após o período do estudo.

Os resultados mostraram que os ratos do grupo de exercícios apresentaram um aumento de mitocôndrias em seus tecidos musculares em comparação ao grupo sedentário. O mesmo aumento foi encontrado nas células cerebrais.

Outro resultado que chamou a atenção dos pesquisadores foi o aumento da aptidão destes animais. Nenhuma mudança foi observada no grupo sedentário.

Os autores ressaltam que esse aumento no número de mitocôndrias nas células cerebrais pode tornar o cérebro mais resistente à fadiga – o que também pode afetar o desempenho físico. Eles sugerem que este aumento poderia ter implicações clínicas, fazendo do exercício um potencial tratamento para os transtornos psiquiátricos, doenças genéticas e neurodegenerativas.

“A redução da fadiga física e mental pode levar à melhora da performance atlética, bem como a ampliação do uso do exercício como uma opção terapêutica para atenuar os efeitos negativos do envelhecimento e o tratamento ou prevenção de doenças neurológicas”, concluem os autores.
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com informações da University of Southern California

Fonte O que eu tenho

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