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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Alta sensibilidade à luz pode estar associada a doenças oculares

Sintomas da fotofobia se agravam no verão, quando a exposição ao sol aumenta


Se você mal consegue manter os olhos abertos e fica lacrimejando quando o dia está muito claro, procure um oftalmologista. Esses são os sintomas da fotofobia, sensibilidade excessiva à luz, que pode ou não estar associada a alguma doença. No verão, a exposição solar excessiva sem proteção pode causar ceratite (inflamação da córnea), aumentando os sintomas de fotofobia. De um modo geral, deve-se ficar alerta quando a fotofobia surge numa pessoa que não apresentava alta sensibilidade à luz. Conjuntivites, lesões de córnea, uveítes e até cataratas podem apresentar fotofobia como um dos sintomas iniciais.

— O surgimento de uma fotofobia súbita sempre deve ser encarado como um sinal de alerta — enfatiza o oftalmologista Marco Antônio Kroeff.

Em pessoas com olhos claros, a sensibilidade à luz não costuma ser uma patologia, pois quanto mais escura a íris, melhor a absorção da luz no olho, conforme explica Kroeff. Pacientes com astigmatismo costumam ter mais fotofobia. Usuários de lentes de contato que apresentem o sintoma devem suspender o uso das lentes e procurar um oftalmologista, pois isso pode ser um sinal de falta de oxigenação da córnea ou de uma ceratite.

Problema é a radiação, não a luminosidade
Do ponto de vista de saúde ocular, mais prejudicial do que a luminosidade é a radiação solar. Os raios UvA e UvB podem causar problemas agudos, como as ceratites, que ocorrem de seis a 12 horas após a exposição à luz, causando dor, irritação e lacrimejamento. A radiação também pode causar alterações cumulativas, como conjuntivite crônica, pterígio (espessamento da conjuntiva sobre o olho), tumores na íris e na pálpebra, catarata, degeneração da retina e alteração na visão de cores.

O uso de óculos escuros diminui o desconforto com a claridade e é uma boa forma de prevenção, mas também é preciso ter cuidado com a escolha das lentes.

— Não se pode confundir luminosidade com radiação. Uma lente escura pode diminuir a luminosidade, mas se não tiver filtro UV não impedirá que estes raios atinjam os olhos — alerta Kroeff.

O oftalmologista explica que, com a diminuição da claridade proporcionada pela lente escura, a pupila se dilata e, com isso, maior quantidade de radiação entra no olho. Por isso, deve-se evitar comprar óculos solares sem garantia de procedência. Caso tenha dúvidas sobre a escolha dos óculos, converse com seu oftalmologista.

Fonte Zero Hora

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