Dificuldade para respirar, tosse persistente, fadiga muscular e insuficiência respiratória: estes são alguns dos sintomas da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) — patologia progressiva e parcialmente reversível, que afeta perigosamente os pulmões. Com o objetivo de alertar e informar a população sobre a doença, foi comemorado neste sábado o Dia Mundial de Combate à DPOC.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 6 milhões de pessoas sofrem da doença no Brasil. Este número ultrapassa os 210 milhões em todo o mundo, conforme os dados da OMS. Somente 12% dos pacientes são diagnosticados e, destes, apenas 18% recebem tratamento.
Mais frequente entre homens mais velhos e fumantes, a DPOC é uma doença sem cura, mas que pode ser controlada, se diagnosticada precocemente.
— Embora o tabagismo seja o maior fator de risco, sabe-se que a DPOC é um exemplo clássico de doença onde a interação genética associada aos fatores ambientais (tabagismo, poluição, nível socioeconômico, infecções respiratórias, dieta, exposição em ambientes confinados à fumaça, etc) contribuem para o desenvolvimento da mesma — explica o pneumologista Emilio Pizzichini.
Segundo o médico, a deficiência de alfa1-anti-tripsina — condição rara que provoca o desenvolvimento acelerado de enfisema pulmonar — é um exemplo clássico de herança genética isolada que leva ao desenvolvimento da DPOC. Ele explica que nem todos os fumantes desenvolverão a doença. Assim, nem todos os portadores de DPOC fumam ou já fumaram.
— Cerca de 50% dos fumantes desenvolvem limitação ao fluxo de ar das vias aéreas, mas apenas 20% das pessoas que fumam desenvolverão a doença — afirma.
A DPOC pode ser diagnosticada por meio de uma espirometria — exame que avalia a capacidade pulmonar. De acordo com Pizzichini, qualquer pessoa com idade igual ou superior a 40 anos, com sintomas de tosse persistente ou exposição a um fator de risco, como o tabagismo, deveria avaliar sua função pulmonar. A radiografia de tórax é útil para o diagnóstico diferencial, uma vez que pode mostrar a presença de outras doenças que se acompanham de sintomas semelhantes aos da DPOC. Exames avançados que determinam o tamanho do pulmão e as tomografias de tórax também podem auxiliar no casos crônicos. Em geral, a doença se manifesta a partir dos 50 anos de idade.
— A dificuldade para realizar atividades diárias e exercício também está presente nos estágios iniciais, mas pode ser confundida com efeitos da inatividade e envelhecimento — assinala o médico.
À medida que a doença progride, ele garante que as crises ou ataques de bronquite se tornam mais frequentes e a falta de ar mais constante, podendo ser acompanhada por falta de oxigênio no organismo. Nos estados tardios da doença, pode ocorrer desnutrição, falência do coração e outras complicações.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 6 milhões de pessoas sofrem da doença no Brasil. Este número ultrapassa os 210 milhões em todo o mundo, conforme os dados da OMS. Somente 12% dos pacientes são diagnosticados e, destes, apenas 18% recebem tratamento.
Mais frequente entre homens mais velhos e fumantes, a DPOC é uma doença sem cura, mas que pode ser controlada, se diagnosticada precocemente.
— Embora o tabagismo seja o maior fator de risco, sabe-se que a DPOC é um exemplo clássico de doença onde a interação genética associada aos fatores ambientais (tabagismo, poluição, nível socioeconômico, infecções respiratórias, dieta, exposição em ambientes confinados à fumaça, etc) contribuem para o desenvolvimento da mesma — explica o pneumologista Emilio Pizzichini.
Segundo o médico, a deficiência de alfa1-anti-tripsina — condição rara que provoca o desenvolvimento acelerado de enfisema pulmonar — é um exemplo clássico de herança genética isolada que leva ao desenvolvimento da DPOC. Ele explica que nem todos os fumantes desenvolverão a doença. Assim, nem todos os portadores de DPOC fumam ou já fumaram.
— Cerca de 50% dos fumantes desenvolvem limitação ao fluxo de ar das vias aéreas, mas apenas 20% das pessoas que fumam desenvolverão a doença — afirma.
A DPOC pode ser diagnosticada por meio de uma espirometria — exame que avalia a capacidade pulmonar. De acordo com Pizzichini, qualquer pessoa com idade igual ou superior a 40 anos, com sintomas de tosse persistente ou exposição a um fator de risco, como o tabagismo, deveria avaliar sua função pulmonar. A radiografia de tórax é útil para o diagnóstico diferencial, uma vez que pode mostrar a presença de outras doenças que se acompanham de sintomas semelhantes aos da DPOC. Exames avançados que determinam o tamanho do pulmão e as tomografias de tórax também podem auxiliar no casos crônicos. Em geral, a doença se manifesta a partir dos 50 anos de idade.
— A dificuldade para realizar atividades diárias e exercício também está presente nos estágios iniciais, mas pode ser confundida com efeitos da inatividade e envelhecimento — assinala o médico.
À medida que a doença progride, ele garante que as crises ou ataques de bronquite se tornam mais frequentes e a falta de ar mais constante, podendo ser acompanhada por falta de oxigênio no organismo. Nos estados tardios da doença, pode ocorrer desnutrição, falência do coração e outras complicações.
Cigarro, um inimigo de peso
Segundo o especialista, a mortalidade em função da doença aumenta substancialmente conforme o número de cigarros. Entre os indivíduos que fumam mais do que 25 cigarros por dia, a chance de morrer por DPOC é 20 vezes superior a dos que não fumam.
Segundo o especialista, a mortalidade em função da doença aumenta substancialmente conforme o número de cigarros. Entre os indivíduos que fumam mais do que 25 cigarros por dia, a chance de morrer por DPOC é 20 vezes superior a dos que não fumam.
Fonte Zero Hora
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