Avaliar se os riscos do remédio são maiores do que os benefícios é essencial
Quatro novos estudos publicados no New England Journal of Medicine chamam a atenção por mostrar que os portadores do diabetes que estão usando certas medicações para diminuir seus riscos de derrame e enfarto não estão obtendo êxito. Um deles observou que usar anti-hipertensivos para diminuir a pressão sistólica não diminui risco de complicações cardíacas. Outro não encontrou nenhum benefício em adicionar remédios para elevar o HDL (bom) colesterol. Além disso, nenhum benefício cardíaco foi associado com duas medicações usadas para diminuir a hiperglicemia.
Sim, doença cardiovascular é a maior preocupação do diabético, mas os remédios não estão sendo a resposta para esse problema.
Em 23 de setembro de 2010, um artigo anunciou, finalmente, que a Food and Drug Administration (FDA) decidiu investigar o Avandia (droga para o diabetes).
Entre 1999 e 2007, estima-se que o Avandia tenha causado 83 mil ataques cardíacos desnecessários. Esse é um preço caro por uma doença que poderia ser tratada de forma terapêutica e mais natural. Além disso, ele está relacionado a um risco 43% maior de ataque cardíaco e 64% de morte por risco cardiovascular em comparação com pacientes tratados com outros métodos.
Agora, essa medicação só será prescrita caso todas as outras falhem no controle da glicemia. Os indivíduos que já estão usando a medicação e apresentaram bons resultados poderão continuar com o uso, desde que consciente dos seus riscos e sob controle médico.
Quatro novos estudos publicados no New England Journal of Medicine chamam a atenção por mostrar que os portadores do diabetes que estão usando certas medicações para diminuir seus riscos de derrame e enfarto não estão obtendo êxito. Um deles observou que usar anti-hipertensivos para diminuir a pressão sistólica não diminui risco de complicações cardíacas. Outro não encontrou nenhum benefício em adicionar remédios para elevar o HDL (bom) colesterol. Além disso, nenhum benefício cardíaco foi associado com duas medicações usadas para diminuir a hiperglicemia.
Sim, doença cardiovascular é a maior preocupação do diabético, mas os remédios não estão sendo a resposta para esse problema.
Em 23 de setembro de 2010, um artigo anunciou, finalmente, que a Food and Drug Administration (FDA) decidiu investigar o Avandia (droga para o diabetes).
Entre 1999 e 2007, estima-se que o Avandia tenha causado 83 mil ataques cardíacos desnecessários. Esse é um preço caro por uma doença que poderia ser tratada de forma terapêutica e mais natural. Além disso, ele está relacionado a um risco 43% maior de ataque cardíaco e 64% de morte por risco cardiovascular em comparação com pacientes tratados com outros métodos.
Agora, essa medicação só será prescrita caso todas as outras falhem no controle da glicemia. Os indivíduos que já estão usando a medicação e apresentaram bons resultados poderão continuar com o uso, desde que consciente dos seus riscos e sob controle médico.
Mas será que a FDA não está pegando muito leve?
Ao contrário da FDA, o agente regulador britânico considerou a droga Avandia muito arriscada, afirmando que ela traz mais riscos do que benefícios. O resultado de tal declaração foi o abandono do remédio por 90 mil britânicos em um só mês. Outro exemplo que se mostrou um equívoco da medicina tradicional foi o Viox.
O diabetes aumentou mais de 700% nos últimos 50 anos. Hoje, 54% dos brasileiros são pré-diabéticos ou diabéticos. Como ainda não há cura para o mal, a medicina convencional trata apenas as consequências da doença. Ainda assim, as medicações utilizadas também não podem ser consideradas 100% seguras.
Assim, a melhor atitude em relação à doença são medidas de prevenção que incluem uma dieta balanceada e a prática regular de exercícios.
Sitagliptin (Januvia), Exenatide (Byetta) e câncer de pâncreas
De acordo com o National Cancer Institute, o câncer de pâncreas é o 10º tipo mais comum nos Estados Unidos. Conhecido como "assassino silencioso", ele não apresenta qualquer sintoma no estágio inicial, manifestando-se apenas quando a doença está bastante avançada. Uma vez diagnosticado, as chances de sobrevivência são baixas.
De acordo com recente estudo publicado no American Journal of Gastroenterology, algumas medicações utilizadas para controlar o diabetes podem estar aumentando o risco de desenvolver esse tipo de câncer.
De acordo com o National Cancer Institute, o câncer de pâncreas é o 10º tipo mais comum nos Estados Unidos. Conhecido como "assassino silencioso", ele não apresenta qualquer sintoma no estágio inicial, manifestando-se apenas quando a doença está bastante avançada. Uma vez diagnosticado, as chances de sobrevivência são baixas.
De acordo com recente estudo publicado no American Journal of Gastroenterology, algumas medicações utilizadas para controlar o diabetes podem estar aumentando o risco de desenvolver esse tipo de câncer.
Segundo pesquisadores da University of California, nos Estados Unidos, os efeitos adversos relatados entre pacientes usando a medicação Sitagliptin (Januvia) e Exenatide (Byetta) entre 2004 a 2009 são preocupantes. Os resultados mostraram que o medicamento aumenta em seis vezes a probabilidade de uma pessoa ter pancreatite em comparação a quatro outras terapias de controle da doença.
Eles descobriram também que pacientes tomando Sitagliptin estão 2,7 vezes mais propensos a desenvolver um câncer pancreático e os que fazem uso do Exenatide têm uma probabilidade 2,9 vezes maior de desenvolver a doença.
Tanto a Sitagliptina quanto a Exenatide aumentam a ação do hormônio GLP-1 que diminui o açúcar sanguíneo. Porém, um estudo também sugeriu uma ligação entre esse tipo medicamento e a pancreatite.
Tanto a Sitagliptina quanto a Exenatide aumentam a ação do hormônio GLP-1 que diminui o açúcar sanguíneo. Porém, um estudo também sugeriu uma ligação entre esse tipo medicamento e a pancreatite.
Victoza (Liraglutida) e câncer de tireóide e pâncreas
Lançado no Brasil quatro meses atrás, o Victosa (Liraglutida), que é o hormônio GLP-1 sintético, está sendo usado tanto para o tratamento do diabetes quanto na luta para perder peso por pessoas sem a doença.
O GLP-1 é o principal hormônio associado à sensação de saciedade e ao mecanismo produtor de insulina, mas tem ação bem mais intensa do que o hormônio produzido naturalmente.
Lançado no Brasil quatro meses atrás, o Victosa (Liraglutida), que é o hormônio GLP-1 sintético, está sendo usado tanto para o tratamento do diabetes quanto na luta para perder peso por pessoas sem a doença.
O GLP-1 é o principal hormônio associado à sensação de saciedade e ao mecanismo produtor de insulina, mas tem ação bem mais intensa do que o hormônio produzido naturalmente.
Dados mostraram aumento do risco de câncer de tireóide em ratos e camundongos que receberam o remédio. Não se sabe se o mesmo risco existe para pessoas.
Outro fato que chama a atenção é que em 2010 o fabricante desta medicação foi acusado de quebrar o código de conduta da Associação da Indústria Farmacêutica Britânica ao minimizar os efeitos colaterais do medicamento.
Como tratar diabetes efetivamente sem remédios
Três orientações são básicas para tratar diabetes com sucesso: recuperar sua sensibilidade à insulina/leptina, normalizar seu peso e regular sua pressão arterial. Para isso, seguem algumas dicas:
1. Limite ou elimine açúcares e grãos da sua alimentação, especialmente frutose, pois estes apresentam ação desfavorável quanto à sensibilidade à insulina. Você deverá eliminar mesmo os grãos saudáveis. Isso significa evitar pães, pasta, cereais, arroz, batata e milho. Não consuma frutas até que sua glicemia esteja sob controle;
2. Siga uma alimentação que esteja de acordo com seu tipo metabólico;
3. Pratique exercícios regularmente;
Outro fato que chama a atenção é que em 2010 o fabricante desta medicação foi acusado de quebrar o código de conduta da Associação da Indústria Farmacêutica Britânica ao minimizar os efeitos colaterais do medicamento.
Como tratar diabetes efetivamente sem remédios
Três orientações são básicas para tratar diabetes com sucesso: recuperar sua sensibilidade à insulina/leptina, normalizar seu peso e regular sua pressão arterial. Para isso, seguem algumas dicas:
1. Limite ou elimine açúcares e grãos da sua alimentação, especialmente frutose, pois estes apresentam ação desfavorável quanto à sensibilidade à insulina. Você deverá eliminar mesmo os grãos saudáveis. Isso significa evitar pães, pasta, cereais, arroz, batata e milho. Não consuma frutas até que sua glicemia esteja sob controle;
2. Siga uma alimentação que esteja de acordo com seu tipo metabólico;
3. Pratique exercícios regularmente;
4. Evite gordura trans, pois elas alteram a sensibilidade à insulina e aumento da oxidação celular especialmente no pâncreas;
5. Consuma muito ômega-3 de origem animal, pois ele melhora a sensibilidade à insulina;
6. Tenha noites de sono de qualidade;
7. Otimize os níveis de vitamina D. Recentes estudos mostram que tendo níveis bons de vitamina D, você pode ter um poderoso efeito na normalização da sua pressão arterial;
8. Controle sua insulina evitando ficar de jejum;
9. Cuide da sua flora intestinal. Com isso, você estará tratando o diabetes tipo 2 e reduzindo as chances de crianças desenvolverem o diabete tipo 1.
5. Consuma muito ômega-3 de origem animal, pois ele melhora a sensibilidade à insulina;
6. Tenha noites de sono de qualidade;
7. Otimize os níveis de vitamina D. Recentes estudos mostram que tendo níveis bons de vitamina D, você pode ter um poderoso efeito na normalização da sua pressão arterial;
8. Controle sua insulina evitando ficar de jejum;
9. Cuide da sua flora intestinal. Com isso, você estará tratando o diabetes tipo 2 e reduzindo as chances de crianças desenvolverem o diabete tipo 1.
Fonte Minha Vida
Nenhum comentário:
Postar um comentário