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terça-feira, 15 de novembro de 2011

Lúpulo: calmante dos nervos

Um naturalista romano chamado Plinio batizou esta planta com o nome lúpulo, porque ela se apodera das hortas por onde cresce, como se fosse um lobo (lupus em latim). Desde a idade média a lupulina é utilizada para aromatizar e conservar a cerveja e paulatinamente se estão descobrindo suas numerosas propriedades.

Da família das Canabináceas,  o Lúpulo (humulus lupulus L.) é uma planta trepadeira cujo caule pode crescer até os 6 metros. É uma planta dióica (produzem flores masculinos ou femininos em sua estrutura) cujos indivíduos femininos produzem inflorescências globulosas que adquirem a forma de uma pinha quando madura. 

Segundo estudos, o lupulo contem  ácidos amargos que são  antimicrobianos potentes. O lupulino, pó que se desprende quando se sacodem as pinhas do lúpulo contem uma essencia rica em terpenos que lhe confere ação sedativa e sonífera. Nas pinhas também há flavonoides de ação estrogênica e anti-séptica.

A infusão com 10-20 g dos cones do lúpulo por litros de água, da qual se tomam 3 ou 4 xicaras diárias, combatem o nervosismo, a insônia e as enxaquecas. Esta mesma infusão aplica-se quente em compressas sobre a zona que sofre a nevralgia.  Na inglaterra vitoriana, enchiam-se os travesseiros com pinhas de lúpulo para conter a hiperexcitação sexual nos jovens (ação anafrodisíaca).

Fonte: Dr Roger Pamplona , Enc. Plantas Medicinais

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