Digitalização de processos, integração de sistemas, adoção de painéis com informações clínicas e palmtops são novidades na entidade. MV e IBM são as parceiras tecnológicas
Referência em alta complexidade em Minas Gerais, 364 leitos e atendimento público e privado. Tamanha estrutura necessitava de um sistema que a comportasse. A partir dessa demanda, o Hospital Felício Rocho deu início, em julho de 2010, a um projeto de Tecnologia da Informação desenvolvido pela IBM e pela Plano TI – parceira de negócio da companhia.
Objetivo era automatizar completamente seus processos, com a adoção de prontuário eletrônico e eliminação de documentos físicos como fichas de atendimento e de controle de pacientes e internações.
Para isso, os sistemas de gestão, da MV, até então separados pelas áreas financeiras e assistenciais, foram integrados a um único servidor IBM. O projeto, finalizado em fevereiro de 2011, custou à entidade cerca de R$ 3 milhões.
Os processos de internação, hotelaria, aplicação de medicamentos e farmácia – com integração aos processos da área de enfermagem – foram automatizados.
Economia de recursos
De acordo com o diretor técnico do Felício Rocho, Múcio Pereira Diniz, a entidade está em fase de ajustes do sistema, mas os frutos da modernização já começam a aparecer. Segundo Diniz, a redução do custo total da solução para o cliente ficou aproximadamente 20% mais barata.
Além disso, na área de TI, o consumo anual de energia deverá ser contido em 40% e os custos de licenciamento de software cerca de de 50%.
“Os processos estai muito mais ágeis e as informações não se perdem mais”, ressalta Diniz.
Crescimento
Em 2012, a projeção de crescimento do faturamento é de 15%, sendo que o ano passado a entidade apresentou avanço de 8%.
Painéis Informativos
Outra novidade implantada no Felício Rocho são os painéis de informações, que rodam com sistema MV, nos postos de enfermagens e salas de esperas cirúrgicas.
“Os familiares, por exemplo, são informados sobre o estado do paciente por meio desses painéis eletrônicos. A mensagem passa de dentro do bloco cirúrgico para a sala de espera”, explica o executivo.
No posto de enfermagem, os médicos conseguem visualizar se o medicamento já foi prescrito para determinado paciente, ou se a enfermagem já ministrou a droga, se o pedido de exame foi mercado, entre outras informações.
Palmtops também foram incorporados ao dia a dia dos funcionários. Dezessete palms estão distribuídos pelos postos de enfermagens, bloco cirúrgico e, há previsão, para serem inclusos no CTI.
Fonte SaudeWeb
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