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terça-feira, 24 de abril de 2012

9 dicas para quem deseja investir em verticalização

Clareza nas informações, ter assessoria de um engenheiro biomédico e ter cuidado com a logística geográfica são algumas lições que devem ser colocadas em prática para quem quer investir em recursos própios

A lógica de mercado das empresas é clara: encontrar formas de alavancar o faturamento e trabalhar para que os custos sejam controlados e não tragam prejuízos para o bom andamento dos negócios.

Na esfera da saúde, essa realidade não é diferente e uma forma que as operadoras de planos de saúde têm encontrado para economizar recursos é por meio da integração vertical com hospitais.
O presidente da Unimed Criciúma, Walter Ney, levanta algumas questões que devem ser observadas pelas operadoras que desejam verticalizar a sua atuação por meio de hospitais próprios.

1 – Clareza das informações: Comunique aos investidores, seja pessoa física, pessoa jurídica ou cooperado que o retorno sobre o investimento leva no mínimo cinco anos. Isso porque de acordo com Ney, os médicos são imediatistas e não possuem visão de retorno em longo prazo.

2 – Analise os reais motivos para o investimento: Manutenção da marca, necessidade de mercado, dificuldade de parceria com os prestadores, concorrência, mau atendimento são alguns dos fatores que costumam estar no radar. É importante ressaltar que a tabela de preços será igual ou maior do que os concorrentes.

3 – Inicie por fases: Se as suas condições de investimentos forem pequenas, faça desta forma, pois o impacto econômico no balanço é menor. As unidades a serem iniciadas deverão ser as que darão retorno em menor tempo, como laboratórios, centros cirúrgicos, imagens, entre outras.

4 –Comunique aos cooperados que muitas especialidades utilizarão pouco a estrutura, se for uma cooperativa.  No entanto, quando a estrutura estiver lucrativa, eles receberão os dividendos conforme a produção geral e não somente conforme a produção hospitalar.

5 – Cuidados com a logística geográfica: Se o centro médico ficar próximo ao hospital concorrente, os clínicos não darão apoio ao recurso próprio, a não ser que tenha vantagens. Ney conta que seria interessante priorizar  a construção de consultórios  próximos aos investimentos.

6 – Deixe o atendimento para o final: Ney conta que essa estrutura além de ser altamente deficitária, complexa, necessita de apoio e um foco constante de conflitos.

7- Tenha a assessoria de um engenheiro biomédico com conhecimento e experiência: Isso  tornará a sua experiência mais fácil.

8 – Evite conflitos com grupos médicos. O executivo conta que é importante buscar apoio junto aos médicos. Ele diz que é importante haver o maior entendimento possível com todos e ressalta que nunca se deve crescer sozinho.

9 – Cuidado com as informações – Normalmente as pessoas que já passara por esse processo adoram falar dos fatores positivos. “É raro citarem as dificuldades e as barreiras encontradas. É importante visitar outras estruturas em funcionamento e sempre questionar sobre os problemas, pois os erros fornecerão mais experiências que os fatores positivos”.

Fonte SaudeWeb

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