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segunda-feira, 28 de maio de 2012

Indústria de saúde cresce 17,7% em 2011, segundo ABIMO

Estou realizado pela entidade apontou, também, um déficit nas exportações que atingem US$3,35 bilhões

Um estudo setorial desenvolvido pela Associação Brasileira da Indústria de Artigos e equipamentos Médicos, Odontológicos e de Laboratórios (ABIMO) apontou que, em 2011, 61% das vendas feitas no Brasil no segmento de saúde foram destinadas ao setor privado, enquanto o setor público teve apenas 25% de participação.

O levantamento, que é realizado anualmente pela entidade, mostra um panorama positivo da indústria brasileira de saúde nos mercados interno e externo. Ele também ressalta a importância desse segmento frente a economia nacional, uma vez que seu o faturamento representou, ano passado, 0,5% da participação junto a indústria de transformação brasileira. Este número é considerado pelo estudo como relevante, se comparado à quantidade de empresas que atuam no setor.

Firmando-se como setor econômico em ascensão, a indústria de saúde movimentou, em 2011, R$10 bilhões, registrando um crescimento de 17,7%, contra 9,4% em 2010. Segundo a ABIMO, esse crescimento deu-se graças ao bom desempenho do mercado interno aliado à capacidade industrial em atender as demandas das instituições de saúde de forma ágil e com qualidade. O aumento nas exportações também contribuiu para aumentar essa margem.

Segundo o levantamento, cerca de 75% das empresas do setor são de capital nacional e 25% de capital estrangeiro, como Alemanha, Estados Unidos e Japão.

Mercado interno
Ou dado levantado pelo balanço da ABIMO foi que 86% das vendas realizadas pela indústria médica nacional foram destinadas ao mercado interno. De acordo com a entidade, o objetivo agora é ampliar a atuação da ABIMO no mercado interno, especificamente no setor público, uma vez que a indústria tem a capacidade para atender até 90% da demanda gerada pelo Sistema Único de saúde (SUS).

A associação aguarda, ainda para este semestre, o anúncio que será feito pelo governo sobre as novas medidas estímulo à produção local de insumos e equipamentos médicos. Entre as medidas estão: o uso da margem de preferência para produtos nacionais e a utilização do poder de compra do estado para o setor de saúde, contemplando o setor no Plano Brasil Maior. “Este será mais um importante sinal do governo para a indústria considerada estratégica no desenvolvimento da economia nacional”, ressalta o presidente da ABIMO, Franco Pallamolla.

Exportações
O estudo apontou que, em 2011, Estados Unidos e Argentina foram os principais países compradores de produtos médico-hospitalares, odontológicos e laboratoriais. As exportações movimentaram cerca de US$707 milhões e as expectativas são de que, até o final de 2014, esse número chegue a US$1 bilhão.

O levantamento também faz um alerta sobre o déficit na balança comercial, que atingiu US$3,35 bilhões, representando um aumento de 35,9% em 2010 e 10,7% em 2011. “O único segmento superavitário, no ano passado, foi o de odontologia, com saldo positivo de US$6,3 milhões. Apesar disso, a maioria dos segmentos aumentou suas exportações, numa variação entre 2% e 34%”, destaca Pallamolla.

Com base nesses cenários, as expectativas da ABIMO apontam para um faturamento de R$11 bilhões para 2012.

Fonte SaudeWeb

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