O segmento de healthcare na Philips representa cerca de 40% do faturamento mundial e é considerado o principal setor quando o assunto é rentabilidade
A atual turbulência no mercado financeiro global fez com que as gigantes do segmento de diagnóstico por imagem voltassem seus olhares para os países membros do Brics. Um exemplo disso é a Philips, que na noite do dia 10 de abril recebeu o troféu de melhor empresa de diagnóstico por imagem, na categoria indústria de equipamentos do Prêmio Top Hospitalar 2011.
Segundo o diretor sênior de Healthcare da Philips do Brasil, Marcos Cunha, globalmente, a desaceleração da economia impactou não só a Philips, mas todas as empresas do segmento. “Isso faz com que tenhamos uma pressão sobre mercados emergentes como Brasil e China que tem maior expectativa de crescimento.”
Para o executivo, os mercados de Brasil, China e Índia têm apresentado o crescimento esperado pela multinacional holandesa. “Para nós, da Philips Brasil, isso tem sido muito positivo, pois recebemos mais atenção e poder para fazer investimentos, que é o que vem ocorrendo nos últimos anos com as aquisições, além de continuarmos investindo no desenvolvimento de novas soluções e tecnologias.”
Cunha explica que nos últimos cinco anos a Philips realizou quatro grandes aquisições no Brasil. Uma delas, a VMI, na parte de diagnóstico por imagem, que deu à empresa uma boa infraestrutura para fazer a montagem e produção nacional de ressonâncias, tomografias, ultrassom, aparelhos de raio x e hemodinâmicas no País, e permitiu o financiamento do BNDES para produtos nacionais e impulsionou muito o mercado, ajudando os clientes a trazer mais viabilidade para seus negócios.
Outra aquisição importante foi a Dixtal com a parte de monitoração que, em 2012, fará uma série de lançamentos na parte de ventilação e anestesia fazendo com que a Philips aumente ainda mais sua participação no mercado de cuidados ao paciente, presente nos setores público e privado.
O segmento de healthcare na Philips representa cerca de 40% do faturamento mundial e é considerado o principal setor quando o assunto é rentabilidade. “Esse é um fator que nos dá muita força, há alguns anos, a companhia decidiu que saúde seria uma das principais partes de sua estratégia e com isso já temos essa participação significativa dentro do faturamento”, completa Cunha.
Um dos principais investimentos da companhia está na área de pós-venda que foi aumentada em 30% no número de posições de atendimento ao cliente para levar a empresa mais próxima de seus clientes. “Estamos ampliando a linha de produção da unidade em Lagoa Santa (MG) e Manaus”, finaliza o executivo.
A Siemens Healthcare lançou recentemente o programa Agenda 2013, que pretende responder aos desafios mundiais apresentados pelo mercado de saúde incluindo o Brasil. A iniciativa global tem como objetivo reforçar a capacidade inovadora do setor Healthcare da multinacional.
A companhia investe globalmente cerca de R$ 3 bilhões em P&D para trazer ao mercado inovações e tecnologias de ponta.
Outra gigante do setor que tem investido pesado é a GE, que anualmente dedica US$ 1 bilhão em P&D para apresentar ao mercado novas soluções. Além desse valor, a empresa também tem o compromisso de investir, até 2015, outros US$ 6 bi no desenvolvimento de novas tecnologias, parcerias e soluções para endereçar as três principais necessidades em saúde que são: melhoria da qualidade, ampliação do acesso e redução dos custos dos sistemas de saúde. “Até o final do ano passado já investimos US$ 2 bi globalmente, e vamos continuar investindo, e dezenas de novos produtos já chegaram ao mercado brasileiro com foco nesses três pilares”, afirma o diretor geral para Brasil da GE Healthcare, Roberto Mendes.
Fonte SaudeWeb
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