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terça-feira, 17 de julho de 2012

Medicamentos para asma chegam a mais de 47 mil nos municípios de extrema pobreza

Cerca de 83 mil pessoas em todo o país já retiraram os medicamentos nas farmácias populares, com distribuição gratuita desde junho

Desde que o Ministério da Saúde começou a distribuir, gratuitamente, em junho, os medicamentos para asma, 83.388 mil pessoas em todo o país já retiraram os medicamentos nas farmácias populares, representando um aumento de 60% do acesso, se comparado ao mesmo período antes da gratuidade.

Deste total, mais da metade das pessoas atendidas vivem em municípios de extrema pobreza. Nos primeiros 35 dias da ação, 47,4 mil pessoas retiraram os medicamentos em 1.084 municípios em situação de miséria que contam com a ação Saúde Não Tem Preço, do programa Farmácia Popular.

Segundo informou o Ministério da Saúde, a expectativa é ampliar a cobertura do programa Farmácia Popular para os 2.365 municípios que integram o plano até o final do ano.

Até o dia 4 de junho, o governo federal arcava com 90% do custo dos remédios e os consumidores com 10%. Agora, o cidadão pode retirar, gratuitamente, três medicamentos para asma em dez apresentações. Os antiasmáticos brometo de ipratrópio, dirpoprionato de beclometasona e sulfato de salbutamol agora fazem parte da ação Saúde Não Tem Preço, ao lado de 11 medicamentos para hipertensão e diabetes, ofertados de graça, desde fevereiro do ano passado.

O sulfato de salbutamol é oferecido, gratuitamente, nas 555 unidades próprias, em duas apresentações. Já nas mais de 20 mil da rede privada, conveniadas ao programa Aqui Tem Farmácia Popular, são ofertados os três medicamentos, em oito apresentações.

Para retirar os medicamentos, basta apresentar documento com foto, CPF e a receita médica dentro do prazo de validade.

A inclusão dos medicamentos para asma no programa aconteceu após a gratuidade da hipertensão e diabetes (em 2011) depois de o ministério perceber que a venda dos medicamentos para esta doença ter apresentado o maior crescimento nas farmácias populares, chegando a 322%, entre fevereiro de 2011 e abril de 2012.

Além disso, a asma está entre as doenças crônicas não transmissíveis, consideradas importantes do ponto de vista epidemiológico, com ações previstas no " Plano de Ações Estratégicas Para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil, 2011- 2022" .

Fonte isaude.net

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