Estimulante atua na eliminação das células danificadas pelo sol
Uma nova promessa da ciência pode ajudar na luta contra o câncer de pele, forma da doença que mais cresce em todo mundo. De acordo com o dermatologista Gilvan Alves, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, só em 2008, foram realizados cerca de 115 mil diagnósticos da doença no Brasil.
O estudo, realizado por pesquisadores da Harvard Medical School e publicado pelo Journal of investigative Dermatology, indica que a cafeína pode estar presente nos tratamentos do câncer de pele. A pesquisa mostra que o estimulante atua na eliminação de células danificadas pela exposição ais raios ultravioleta que por sua vez, podem evoluir para um tumor de pele. "Trata-se de uma das descobertas mais surpreendentes. Espera-se agora que as pesquisas atestem a eficácia tópica da cafeína, através de sua adição à composição de filtros solares e cremes", diz Gilvan Alves.
Para explicar a ação da cafeína o dermatologista afirma que ele pode, inclusive, substituir a proteína quinase, responsável pelo controle de danos ao DNA. "Na prática isso significa que as células alteradas cometem 'suicídio', sem que haja nenhuma alteração nos tecidos saudáveis", descreve.
Fonte Minha Vida
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