Por Julio Abramczyk
Há cerca de dez anos, uma professora da Faculdade de Medicina de Harvard, nos EUA, mostrava a desatenção para a síndrome do olho seco, talvez por raramente provocar diretamente a cegueira.
No "American Journal of Ophtalmology" de agosto de 2003, Debra Schaumberg mostrou, com base em estudo com 37 mil mulheres, que essa doença, com frequência não diagnosticada, atingia quase 8% da população feminina americana acima dos 50 anos, em proporção muito maior do que nos homens.
Ela mostrou ainda que mulheres ao redor dos 40 anos também apresentavam a síndrome, cuja presença cresciam significativamente com o aumento da idade.
Na denominada "página para o paciente" do "Jama" deste mês, Janet M. Torpy e colaboradores explicam a função protetora das lágrimas e os efeitos adversos da síndrome do olho seco.
Eles mostram que o olho seco, que pode ser tratado com colírios, costuma provocar irritação ou inflamação na córnea, causando eventualmente problemas de visão.
Os sintomas podem variar de uma sensação de poeira nos olhos até sensibilidade à luz e pouca produção de lágrimas, com frequência seguida de lacrimejamento. Esses sintomas pioram com o ar seco, em locais com ar condicionado ou dentro de aviões.
Uma importante ressalva do "Jama" é que a página do paciente não substitui o diagnóstico médico. Por isso, sugere consulta com oftalmologista, se necessário.
Fonte Folhaonline
Nenhum comentário:
Postar um comentário