A família de Ana Cristina Tiago, que morreu após uma operação no hospital do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas (SBSI), acusa a médica que operou a mulher e o hospital de negligência. Os processos cível e criminal já estão a correr em Lisboa.
A família de Ana Cristina Tiago, que morreu após uma operação no hospital do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas (SBSI), acusa a médica que operou a mulher e o hospital de negligência. Os processos cível e criminal já estão a correr em Lisboa.
Ana Cristina Tiago media 1,55 m de altura, pesava 94 quilos e procurava melhor qualidade de vida. Tinha 54 anos quando, no dia 15 de Junho de 2010, deu entrada no hospital do SBSI para fazer um ‘sleeve’ gástrico por laparoscopia. Para a filha Inês Vicente, de 35 anos, a mãe morreu porque tinha uma gastrite que não foi detectada pela gastroscopia. "A gastrite só foi detectada na biópsia, quando foi enviada uma peça operatória para a anatomia patológica. Este diagnóstico impediria a operação e a minha mãe não morria", refere a filha, que exige que o hospital assuma responsabilidades. "Estamos a sofrer muito", diz .
"A minha mulher fez exames e disseram que estava tudo bem, mas houve logo complicações na cirurgia. Teve alta passados três dias e só lhe receitaram ben-u--ron", conta ao CM Vítor Tiago, de 64 anos, residente em Mem Martins, Sintra. O viúvo acrescenta que a mulher, depois de internada em estado grave em 5 de Julho de 2010, foi induzida em coma, tendo falecido no dia 10 de Fevereiro de 2011.
Segundo Severo da Cunha, médico reformado que está a acompanhar o caso, a doente não era operada caso a inflamação crónica de mucosa tivesse sido detectada. "A operação não resultou bem, o risco era muito elevado".
Contactado pelo CM, a administração do hospital afirma que não é "oportuno" discutir um processo que está em tribunal, referindo que a sua posição é contrária à da família, que "não tem fundamento", e que foram prestados todos os cuidados que se impunham.
Fonte Correio da Manhã
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