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terça-feira, 4 de setembro de 2012

Brasil também entrou na rota do turismo reprodutivo e atrai africanas

Clínicas especializadas em fertilização vêm recebendo número crescente de pacientes estrangeiros

Nos últimos anos, o Brasil também entrou na rota do chamado 'turismo da fertilidade' — o setor que atende estrangeiros que cruzam a fronteira de seus países para ter acesso a tratamentos para ter filhos em outros lugares.

Clínicas brasileiras especializadas em fertilização in vitro e outras técnicas de reprodução assistida vêm recebendo um número crescente de pacientes estrangeiros, principalmente (embora não apenas) de origem africana, que procuram o Brasil para realizar o sonho da maternidade ou paternidade.

Segundo especialistas consultados pela BBC Brasil haveria dois atrativos para as africanas: a qualidade das clínicas privadas brasileiras e o idioma comum.

O Brasil tem mais de 100 clínicas especializadas em medicina reprodutiva e profissionais de boa reputação. O Dr. Artur Dzik, presidente da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana, explica a escolha pelo País.

— Em geral, essas pacientes vêm de países em que não há boas clínicas.

Além disso, a maioria é proveniente de países cujo idioma é o português, como Angola e Moçambique — e o fato de poderem falar na sua língua com o médico e as enfermeiras é algo que ajuda a explicar porque escolheram o Brasil.

Preço
Outro atrativo do país é baixo custo dos procedimentos se comparado com os valores cobrados por clínicas europeias e americanas, por exemplo.

No Brasil, um procedimento de fertilização in vitro custa por volta de R$ 10 mil a R$ 15 mil. Nos países desenvolvidos, em geral, se paga o dobro. Silvana Chedid, diretora da clínica Instituto Valenciano de Infertilidade (IVI), em São Paulo, reforça que o custo é um forte atrativo.

— A busca por custos mais baixos também é uma das motivações de americanas e canadenses que nos procuram.

Ela explica que o fator 'preço' também contribui para que brasileiras que moram no exterior e são casadas com estrangeiros optem por voltar para o País para fazer o tratamento na hora de ter filho.

O Brasil também tem enviado algumas pacientes para outros lugares — principalmente para a Espanha — em geral quando há problemas para encontrar doadoras de óvulos no país.

Dzik diz já ter encaminhado pessoalmente algumas brasileiras para o país europeu. Segundo Chedid, em sua clínica esse encaminhamento ocorre nos casos em que a receptora não consegue encontrar um fenótipo específico de doadora no Brasil.

Fonte R7

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