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terça-feira, 4 de setembro de 2012

HC reduz sangue coletado e exposição de crianças à radiação

‘Diagnóstico Amigo da Criança’ pode se tornar modelo para hospitais públicos pediátricos de toda a rede do SUS

O Hospital das Clínicas da FMUSP lançou nesta segunda-feira (3) o programa “Diagnóstico Amigo da Criança”, que visa garantir o máximo de precisão diagnóstica, com o mínimo de exposição a riscos, presentes ou futuros, para as crianças.

Para isso, o projeto se apoia em duas linhas principais: a drástica redução do volume de sangue coletado dos pacientes e da exposição das crianças à radiação ionizante.

De acordo com a entidade, o projeto poderá se tornar modelo para hospitais públicos pediátricos de toda a rede do SUS (Sistema Único de Saúde).
 
Por meio da utilização de micrométodos, o Instituto da Criança reduz em até 75% o volume de sangue coletado das crianças para análises laboratoriais.

Os pacientes do instituto são muitas vezes bebês prematuros, com pequeno volume de sangue, e crianças com doenças agudas e crônicas, nas quais a retirada de sangue frequentemente implica a necessidade de seguidas transfusões, entre outros problemas.

O programa também prioriza a escolha de métodos diagnósticos dentro do conceito de mínimo risco, que usem doses mais baixas ou que não usem radiação ionizante, que sabidamente traz riscos imediatos e futuros à saúde do paciente, entre eles o aparecimento de câncer.

O novo aparelho de tomografia do ICr, adquirido por R$ 1,2 milhão, realiza exames reduzindo em torno de 70% a exposição das crianças à radiação. O aparelho fica em uma sala humanizada, com as paredes pintadas com ilustrações de céu e nuvens, e com um monitor no teto e projeção de vídeo nas laterais com imagens para acalmar as crianças, como filmagens do fundo do mar.

O Instituto da Criança do HC realiza, por mês, uma média de 550 internações de pacientes e aproximadamente 6.400 consultas ambulatoriais. Segundo Hospital, todas essas crianças devem ser beneficiadas pelo programa em seus atendimentos. A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo repassa cerca de R$ 8,3 milhões por mês para o custeio da unidade.

O projeto prevê ainda a criação do “Cartão Amigo da Criança”, que reunirá as informações do paciente em um suporte digital, afim de que o histórico médico da criança fique reunido e acessível aos profissionais de saúde para que o processo de diagnóstico e de tratamento sejam realizados sempre com o máximo de informações possíveis, evitando exames desnecessários ou excessivos, sem que se perca a precisão clínica.

Fonte: Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo

Por SaudeWeb

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