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terça-feira, 4 de setembro de 2012

Iluminação e música pode afetar consumo alimentar


Comer em um ambiente relaxado pode ser uma estratégia efetiva e contribuir para a diminuição dos riscos de alimentação excessiva e consequente sobrepeso e obesidade

Não são poucos os estudos que apontam para o fato de que a ambientação do local onde se come influencia na quantidade de calorias ingeridas. Esses estudos normalmente são patrocinados por dois tipos de iniciativas. O primeiro, claro, são aqueles onde companhias se aproveitam desses dados para fazer os consumidores comerem mais. Do outro lado estão as iniciativas que tentam otimizar os ambientes para favorecer as dietas.

Um desses estudos mais recentes, feitos pela Universidade de Cornell, nos EUA, aponta como a intensidade da luz e o som ambiente em um restaurante pode afetar o quanto as pessoas comem.

A pesquisa, capitaneada por Brian Wansink, aponta que quanto mais intensa a luz e mais alta e rápida as músicas ambientes maior o consumo calórico das pessoas em determinados restaurantes. Os resultados foram publicados no periódico Psychological Reports.

“Um ambiente mais calmo, com uma luz menos intensa e tranquilo – um ambiente sem som ou televisão – pode fazer com que a média de consumo calórico caia de uma média de 949 calorias para quase 775 calorias. São 175 calorias a menos diariamente, caso a pessoa sempre faça ao menos uma refeição em um ambiente como esse”, explica o autor.

De acordo com os pesquisadores normalmente as pessoas associam um ambiente relaxado a um maior consumo calórico, mas os resultados apontam exatamente no sentido inverso. Ficar relaxado enquanto se come ajuda a controlar as calorias ingeridas e perceber mais facilmente quando se está satisfeito.

“Além disso as pessoas disseram perceber melhor os sabores dos alimentos. Isso quer dizer que a atenção ficou mais focada na alimentação, coisa que pode não acontecer em ambiente mais ‘excitantes’. Comer em um ambiente relaxado pode ser uma estratégia efetiva e contribuir para a diminuição dos riscos de alimentação excessiva e consequente sobrepeso e obesidade”, concluem.

Fonte O que eu tenho

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