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terça-feira, 4 de setembro de 2012

Portugal: 11 milhões para consultas em casa

Os médicos de família das Unidades de Saúde Familiar (USF) receberam no primeiro semestre deste ano 11,2 milhões de euros como pagamento de incentivos pela realização de 374 099 consultas domiciliárias.

Por cada consulta em casa do doente, o médico de família recebe um abono de 30 euros. Os enfermeiros não recebem esses incentivos, o que é, segundo Guadalupe Simões, do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, uma "discriminação".

O número de consultas domiciliárias tem vindo a aumentar: em Janeiro, foram feitas 15 622 consultas, enquanto em Junho o número passou para 106 530.

Explicações do aumento de consultas são avançadas ao CM por Rui Nogueira, da Associação Portuguesa dos Médicos de Clínica Geral. "Há mais USF a funcionar e mais idosos sem capacidade para se deslocarem aos centros de saúde." O responsável acrescentou haver um maior cuidado com este tipo de actividade, acrescido do facto de se observar uma "diminuição das consultas presenciais nos centros de saúde". Quanto ao valor dos incentivos, o médico disse não considerar "exagerado", tendo em conta os benefícios para os doentes.

A redução do valor das horas extras, que o Governo defende, "não será aceite" pelos médicos, apurou o CM junto dos sindicatos, que negoceiam com os ministérios da Saúde e das Finanças as carreiras e a grelha salarial para o novo horário de 40 horas semanais. O Governo já não avança com o aumento da idade dos médicos que fazem Urgências.

Pensionistas em protesto
Mais de uma centena de reformados dos lanifícios manifestou-se ontem à porta do Centro de Saúde da Covilhã contra a alteração do modelo de comparticipação de medicamentos de que beneficiavam. Até agora, a comparticipação do Estado era paga directamente às farmácias, e os utentes podiam levantar os medicamentos na hora. A alteração, em vigor desde o dia 1, implica que os idosos paguem a totalidade dos remédios e sejam depois reembolsados pelo Estado. "Isto é dificultar a vida aos idosos", denunciou José Mendes, de 69 anos.

Fonte Correio da Manhã

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