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segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

A dieta da saciedade


Frutas e verduras folhosas ajudam a controlar a
compulsividade pela comida
Efeito prometido pelas famosas cápsulas de regime pode ser facilmente obtido por meio dos alimentos, com resultado mais duradouro
 
Esqueça as cápsulas que prometem redução de medidas ‘delivery’. O componente de sucesso dos múltiplos fitoterápicos é sempre o mesmo: com nomes variados, mais ou menos impronunciáveis, a maioria oferece redução da ansiedade e são inibidores de apetite. Tais benefícios, porém, podem ser facilmente obtidos através dos alimentos.
 
Uma dieta rica em fibras e gorduras solúveis favorece o controle da ansiedade e promove saciedade. Quando extraídos de uma alimentação regular, o resultado é ainda mais eficaz do que o oferecido pelos comprimidos, garante Fabiana Honda, nutricionista da PB Consultoria em Nutrição, em São Paulo.
 
“As cápsulas oferecem o componente isolado, que tem um efeito, na maioria das vezes, psicológico. Muitas delas não são cientificamente comprovadas. Ao ingerir apenas comprimidos, o paciente está deixando de consumir nutrientes importantes que são encontrados nas frutas, nos legumes e folhas.”
 
Combinados
As fibras solúveis, presentes nas cascas das frutas, em vegetais folhosos (rúcula, alface, agrião) e nos legumes, são responsáveis pela sensação de saciedade. Ao caírem no estômago, elas absorvem água e aumentam o tamanho do bolo alimentar. Essa reação emite o sinal de satisfeito ao cérebro e ajuda a reduzir a compulsão alimentar, ou seja, a vontade de comer mesmo quando a fome já foi saciada.
 
“O efeito é quase imediato. Rapidamente sentimos o estômago mais cheio durante a refeição, o que se traduz em um alerta para comer menos.”
 
O papel da fibra, entretanto, é imediatista. Ela ajuda a balancear a alimentação, mas não oferece saciedade entre as refeições. Para que as rédeas do regime estejam sempre às mãos, é importante combinar a ingestão alimentos ricos em fibras com gorduras saudáveis, revela Fabiana.
 
Segundo Daniela Jobst, nutricionista da clínica NutriJobst, em São Paulo, o azeite, salmão, sardinha, atum, óleo de coco, semente de linhaça e abacate são alguns dos alimentos repletos de gorduras boas, que demandam mais tempo para serem digeridas.
 
Quando chegam ao intestino, estimulam a produção de um hormônio gastrointestinal que manda sinal de saciedade para o cérebro. Como esse processo é lento, o efeito inibidor do apetite é sentido ao longo do dia, após a refeição.
 
Tais gorduras, porém, tendem a estimular o apetite - não oferecem saciedade ao serem ingeridas. Fabiana ressalta que a dobradinha com as fibras é fundamental para que o controle seja conquistado no curto e longo prazo.
 
Fonte iG

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