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segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Células-tronco geneticamente modificadas curam lesões ósseas graves

Martina Hauser-Schinhan, envolvida no projeto
Martina Hauser-Schinhan, envolvida no projeto
Tratamento aplicado entre as partes quebradas do osso pode, no futuro, evitar amputações ou a redução óssea dos pacientes
 
A terapia genética envolvendo células-tronco modificadas obtidas do tecido adiposo e da medula óssea pode representar uma nova opção para o tratamento de lesões ortopédicas graves, de acordo com pesquisadores da Universidade de Viena, na Áustria.
 
O tratamento pode, no futuro, evitar amputações ou o encolhimento dos ossos dos pacientes.
 
O novo método envolve a alteração de células do tronco do próprio corpo, obtidas a partir de medula óssea ou do tecido adiposo, com genes BMP-2, que são conhecidos por promover a cicatrização óssea.
 
As células estaminais autólogas que são geneticamente modificadas com a adição de BMP-2 são incorporadas em um gel de fibrina, que é aplicado entre as duas partes quebradas do osso. As células-tronco produzem BMP-2 continuamente, como uma usina de energia. As células-tronco e BMP-2 promovem a cura dos ossos. "Até agora, em casos de lesão graves que seríamos capazes de tratar com este método, amputações ou cirurgia de redução óssea eram muitas vezes necessárias", afirma a pesquisadora Martina Hauser-Schinhan.
 
A nova opção de tratamento tem sido usada em ensaios in vivo e estudos clínicos devem ter início em breve.
 
Os resultados até agora sugerem que a cura ocorre dentro de poucas semanas. Seu uso, mesmo após a retirada de tumores ósseos, que envolve tirar grandes porções do osso, parece ser possível de acordo com os pesquisadores.
 
Fonte isaude.net

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