Aparelho pode detectar se o tratamento irá funcionar antes do aparecimento de possíveis efeitos colaterais
Cientistas da Universidade de Southampton, no Reino Unido, desenvolveram um dispositivo que está sendo usado para monitorar a eficácia do tratamento de pedras nos rins.
O aparelho evita a repetição desnecessária de terapias e o monitoramento por meio de raios-X.
Se as pedras nos rins não podem ser dissolvidas por drogas, o procedimento preferido é a litotripsia. Litotripsia trabalha focando milhares de ondas sobre as pedras nos rins para quebrá-las em pedaços pequenos o suficiente para serem expelidas pela urina ou dissolvidas por drogas.
No entanto, é difícil descobrir exatamente quando o tratamento foi bem sucedido e os pacientes frequentemente têm que receber mais ondas do que o necessário, ou ser enviado para casa quando um número insuficiente de tratamento foi entregue para quebrar as pedras.
O novo 'estetoscópio inteligente' é colocado na pele de um paciente conforme eles passam pelo tratamento e avalia se ele está funcionando. O aparelho ouve os ecos que repercutem em torno do corpo depois que cada onda atinge a pedra.
Testes de laboratório mostraram que, quando colocado sobre a pele do paciente, este sensor detecta tratamentos bem sucedidos com 94,7% de precisão em comparação a 36,8% alcançados por equipamentos atuais.
O Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido está testando o estetoscópio inteligente como parte dos planos para reduzir o número de diagnósticos imprecisos e tratamentos ineficazes, e até agora ele foi aplicado em mais de 200 pacientes.
Segundo os pesquisadores, o aparelho tem a vantagem adicional de poder detectar se o tratamento irá funcionar, antes da fase em que os possíveis efeitos colaterais adversos provenientes do tratamento tenham ocorrido. Isso permite a identificação imediata de pacientes que não devem receber este tratamento, mas que devem ser encaminhados a algum outro tratamento para eliminar as pedras nos rins.
Fnte isaude.net
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