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segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Outras próteses semelhantes também tiveram sucesso

Cathy Hutchinson, 59, usa braço robótico para levar garrafa à boca em experimento
Braingate2.org/Associated Press
Cathy Hutchinson, 59, usa braço robótico para levar garrafa
à boca em experimento
A exploração das interfaces cérebro-máquina tem provocado uma verdadeira corrida entre neurocientistas de todo o mundo, que disputam para ver quem conseguirá apresentar o primeiro modelo de tratamento viável fora do universo dos laboratórios.
 
A publicação de artigos relatando o sucesso de próteses controladas apenas pelos pensamentos tem se tornado cada vez mais rotineira no mundo acadêmico.
 
Em maio, o grupo liderado por John Donoghue, da Universidade Brown, nos EUA, divulgou o progresso de dois pacientes, que também tiveram sucesso em controlar uma mão robótica só com o pensamento.
 
O projeto, batizado de Braingate, emocionou muita gente ao divulgar imagens de Cathy Hutchinson, 59. Tratraplégica há 15 anos, ela conseguiu, com a ajuda da prótese, erguer e tomar uma xícara de café sozinha pela primeira vez desde que perdeu os movimentos.
 
Os movimentos da mão usada por ela, embora mais limitados do que os da apresentada agora pelos cientistas, já foram suficientes para animar os pacientes que sofrem com limitações motoras. Seus criadores, porém, foram rápidos em avisar que qualquer coisa similar deve demorar a chegar ao mercado.
 
No ano passado, o neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis, da Universidade Duke, também nos EUA, teve sucesso em uma experiência parecida usando primatas.
 
Embora ainda não tenha apresentado um "protótipo" público, Nicolelis diz que fará um garota tetraplégico dar o pontapé inicial da Copa do Mundo de 2014, no Brasil, usando um esqueleto biônico controlado também por seus pensamentos.
 
Futuro
Na opinião do fisiatra Daniel Rubio, da Rede de Reabilitação Lucy Montoro, exoesqueletos, próteses e órteses parecem mesmo ser a grande aposta para a reabilitação de pessoas com limitações de movimento.
 
"Enquanto tratamentos como a terapia celular tiveram avanços mais modestos, esse campo conseguiu dar um grande salto rapidamente. Hoje, ele parece a alternativa mais viável ", afirmou.
 
Fonte Folhaonline

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