Foto: Diorgenes Pandini / Agencia RBS Em caso de internação, doente deve ficar isolado enquanto durar a fase de transmissão |
Altamente contagiosa, a coqueluche é uma infecção causada por bactéria que compromete o aparelho respiratório. Crises de tosse (cinco a 10 tossidas) em uma única respiração, vômitos pós-tosse, coriza e febre são os principais sintomas da doença, transmitida ao falar, tossir ou espirrar. Segundo o Ministério da Saúde, a incidência da doença no Brasil era de 0,3 para cada 100 mil habitantes em 2010 e subiu para 0,8 em 2011.
Controlada até os anos 80 e 90, também chamada de “tosse comprida”, a coqueluche ressurge em vários países. Ao contrário do sarampo e da varicela, a doença pode ocorrer mais de uma vez na vida porque a proteção conferida pela vacina diminui após 10 anos. Estudos científicos mostram que os adultos em contato com a criança são os principais responsáveis pela transmissão da doença, principalmente aos bebês menores de um ano, fase em que o esquema vacinal está incompleto.
Até os sete anos, os pequenos devem ser vacinadas gratuitamente nos postos de saúde. As três primeiras doses, injetáveis, são dadas aos bebês quando eles completam dois, quatro e seis meses. Depois, é necessário nova dose entre 15 e 18 meses de idade. A última é ministrada entre quatro e seis anos. A vacinação incompleta é a principal causa de complicações, como pneumonia e insuficiência respiratória, responsáveis por internações e que podem provocar paradas respiratórias, capazes de deixar sequelas mentais e motoras por causa da falta de oxigenação no cérebro.
Durante o tratamento, com antibiótico ou internação, o doente deve ficar afastado de outras pessoas e em ambientes arejados enquanto durar a fase de transmissão da doença (cinco dias desde o início do tratamento com antibiótico). A injestão de líquidos é recomendada para evitar desidratação. Talheres, pratos e copos devem ser separados para uso exclusivo de quem está doente.
Joinville já registrou cinco casos em janeiro
Bem conhecida por quem tem mais de 40 anos, a coqueluche tem preocupado principalmente pais de crianças pequenas em Joinville. Em 2010, Santa Catarina estava entre os 15 Estados com mais casos da doença — 19 confirmados. Em 2011, o número saltou para 38. Destes, 13 foram registrados em Joinville — 12 doentes eram crianças. Neste começo de ano, já há registros de crianças contaminadas pela bactéria Bordetella pertussis na cidade. Apenas no Centro Hospitalar Unimed, foram cinco notificações ao Ministério da Saúde.
Apesar de não haver motivos para alarme, já que a doença não tem grau alto de mortalidade, os números de Joinville estão bem acima da média brasileira. A taxa de incidência de coqueluche em Joinville no passado ficou de 2,5 casos para cada 100 mil habitantes. Já no público infantil, foi de 1,7 para cada mil crianças.
A coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Joinville, Tadiana Alves Moreira, explica que a incidência nos bebês tem a ver com a falta de vacinação. São crianças menores de seis meses, que não completaram idade para estarem imunizadas com as três doses; ou as mães não chegam a completar o ciclo vacinal dos bebês. Para a coordenadora, o número reduzido de ocorrências — em relação à proporção da população — se deve à cobertura vacinal, que em Joinville chega a 95%. O calendário de vacinas, fornecidas gratuitamente pelo SUS para crianças, prevê cinco doses até os sete anos de idade.
Controlada até os anos 80 e 90, também chamada de “tosse comprida”, a coqueluche ressurge em vários países. Ao contrário do sarampo e da varicela, a doença pode ocorrer mais de uma vez na vida porque a proteção conferida pela vacina diminui após 10 anos. Estudos científicos mostram que os adultos em contato com a criança são os principais responsáveis pela transmissão da doença, principalmente aos bebês menores de um ano, fase em que o esquema vacinal está incompleto.
Até os sete anos, os pequenos devem ser vacinadas gratuitamente nos postos de saúde. As três primeiras doses, injetáveis, são dadas aos bebês quando eles completam dois, quatro e seis meses. Depois, é necessário nova dose entre 15 e 18 meses de idade. A última é ministrada entre quatro e seis anos. A vacinação incompleta é a principal causa de complicações, como pneumonia e insuficiência respiratória, responsáveis por internações e que podem provocar paradas respiratórias, capazes de deixar sequelas mentais e motoras por causa da falta de oxigenação no cérebro.
Durante o tratamento, com antibiótico ou internação, o doente deve ficar afastado de outras pessoas e em ambientes arejados enquanto durar a fase de transmissão da doença (cinco dias desde o início do tratamento com antibiótico). A injestão de líquidos é recomendada para evitar desidratação. Talheres, pratos e copos devem ser separados para uso exclusivo de quem está doente.
Joinville já registrou cinco casos em janeiro
Bem conhecida por quem tem mais de 40 anos, a coqueluche tem preocupado principalmente pais de crianças pequenas em Joinville. Em 2010, Santa Catarina estava entre os 15 Estados com mais casos da doença — 19 confirmados. Em 2011, o número saltou para 38. Destes, 13 foram registrados em Joinville — 12 doentes eram crianças. Neste começo de ano, já há registros de crianças contaminadas pela bactéria Bordetella pertussis na cidade. Apenas no Centro Hospitalar Unimed, foram cinco notificações ao Ministério da Saúde.
Apesar de não haver motivos para alarme, já que a doença não tem grau alto de mortalidade, os números de Joinville estão bem acima da média brasileira. A taxa de incidência de coqueluche em Joinville no passado ficou de 2,5 casos para cada 100 mil habitantes. Já no público infantil, foi de 1,7 para cada mil crianças.
A coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Joinville, Tadiana Alves Moreira, explica que a incidência nos bebês tem a ver com a falta de vacinação. São crianças menores de seis meses, que não completaram idade para estarem imunizadas com as três doses; ou as mães não chegam a completar o ciclo vacinal dos bebês. Para a coordenadora, o número reduzido de ocorrências — em relação à proporção da população — se deve à cobertura vacinal, que em Joinville chega a 95%. O calendário de vacinas, fornecidas gratuitamente pelo SUS para crianças, prevê cinco doses até os sete anos de idade.
Fonte Zero Hora
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