Produtos químicos utilizados para preservar a carne processada podem prejudicar a saúde |
Limitar o consumo de carne processada para menos de 20g por dia pode evitar 3% de mortes prematuras, de acordo com estudo realizado por pesquisadores europeus.
O consumo elevado de carne vermelha e processada foi anteriormente ligado a um aumento do risco de diversos tipos de câncer, especialmente de cólon, bem como doenças cardiovasculares. Os resultados sugerem que o sal e produtos químicos utilizados para preservar a carne podem prejudicar a saúde.
O estudo, European Prospective Investigation into Cancer and Nutrition (EPIC), está seguindo dietas, registros médicos e de óbito de meio milhão de homens e mulheres de 10 países europeus.
A última análise, publicada na revista BMC Medicine, analisou os padrões de consumo de carne entre os participantes, e como este hábito está relacionado com a causa de morte.
Durante uma média de quase 13 anos de estudo, 26.344 participantes morreram. Destes, 5.556 morreram de doenças cardiovasculares; 9.861 de câncer; 1.068 de doenças respiratórias; 715 de doenças do aparelho digestivo e 9.144 de outras causas.
A análise mostrou que o risco de morte prematura de uma pessoa por câncer ou doença cardíaca aumenta proporcionalmente à quantidade de carne processada que elas comiam.
Segundo os pesquisadores, nenhuma ligação foi vista entre carne vermelha ou de aves.
Os participantes que comeram mais carne processada também comeram menos frutas e legumes e eram mais propensos a fumar, enquanto homens que comiam muita carne também tenderam a beber muito.
"Há uma ligação clara entre o consumo elevado de carne processada e o câncer de intestino, mas este estudo sugere que a redução da ingestão desse alimento também poderia reduzir o risco de morrer prematura. Não há necessidade de abandonar a carne completamente, mas se você ingere muita quantidade de carne processada, vale a pena reduzir, comendo menos porções e menores, ou comendo aves, peixe ou feijão em vez disso", afirma Yinka Ebo, do Cancer Research UK.
Fonte isaude.net
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