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quinta-feira, 7 de março de 2013

Ambulatório digital aumenta prevenção da hanseníase no Amazonas

Dr. Luiz Claudio Dias, diretor-presidente substituto da Fuam, demonstra como é feito o atendimento através do Ambulatório
Foto: CIÊNCIAemPAUTA/Mirinéia Nascimento
Dr. Luiz Claudio Dias, diretor-presidente substituto da Fuam,
demonstra como é feito o atendimento através do Ambulatório
Com a realização de consultas à distância, projeto levará atendimento especializado a populações ribeirinha
 
A Fundação Alfredo da Matta (Fuam) vai ampliar a prevenção da hanseníase em todo o Amazonas com a implantação do primeiro Ambulatório Digital de Dermatologia do estado. A meta é aumentar a oferta de consultas na área para as comunidades ribeirinhas, com mediação do programa Telessaúde, que viabiliza consultas à distância.
 
Segundo o diretor técnico da Fundação, Dr. Luiz Claudio Dias, o Ambulatório Digital é um projeto antigo que está sendo retomado em conjunto com o programa. Dias informou que a coordenação do Ambulatório será responsável por fazer a interação entre os profissionais de saúde alocados no interior com os especialistas em dermatologia. Além disso, o Ambulatório possibilita, de acordo com a demanda dos municípios do interior, o atendimento médico e exames especializados por meio da transmissão de imagens às unidades de saúde, não sendo necessário aos moradores dessas localidades se deslocarem até a capital.

Como funciona o ambulatório digital?
O profissional de saúde que está no interior e encontra uma determinada dificuldade, relata o caso por meio do Ambulatório Digital para o médico coordenador do programa. Diante das informações encaminhadas, o coordenador faz a triagem e a leitura do caso, identifica a situação e encaminha para um especialista. O especialista estuda o caso e envia novamente para o profissional que está no interior com sua opinião, dúvida e manejo terapêutico.
 
Este processo, chamado de " Segunda Opinião Formativa" , além de ajudar na discussão dos casos, oportuniza um aprendizado através da troca de informações, pois os especialistas da capital também indicam artigos para a atualização do profissional sobre a situação relatada.

Polo de telemedicina da Amazônia
O programa Telessaúde começou em 2008 com o atendimento a 15 municípios do Amazonas. Em 2012, o programa passou a atender cerca de 61 cidades do interior do Estado.
 
O projeto possui equipamentos que permitem a transmissão de dados, de imagens e de voz entre as unidades de saúde nos municípios e os núcleos do Polo de Telemedicina da Amazônia, que funcionam no Hospital Universitário Francisca Mendes (HUFM) e agora também na Fundação Alfredo da Matta.
 
Estatísticas realizadas em 2012 mostraram que através do sistema já foram realizados mais de 134,5 mil exames de eletrocardiogramas, e 580 teleconsultas nas mais diversas especialidades médicas.
 
Por meio da tecnologia, o clínico geral, que atende o paciente numa unidade básica de saúde do interior, entra em contato com especialistas da capital em tempo real, permitindo uma avaliação mais precisa do paciente.

Com informações da Fapeams
 
Fonte isaude.net

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