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quarta-feira, 17 de abril de 2013

eliminar uso de mercúrio em equipamentos médicos

Um veto que, segundo deputado Marcos Martins, vai na contramão de ações internacionais pela limitação do uso dessa substância química tão prejudicial à saúde pública
 
Durante segundo mandato na Assembleia Legislativa de São Paulo, como presidente da Comissão de Saúde, o deputado estadual Marcos Martins (PT) propôs o Projeto de Lei (PL 769/11), que prevê a eliminação progressiva do uso de mercúrio em equipamentos usados em hospitais, como termômetros e medidores de pressão. O texto foi aprovado em 2012, inclusive com amplo apoio da base governista. Porém recentemente foi vetado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) e aguardará a análise pela Assembléia Legislativa.
 
Um veto que, segundo Martins, vai na contramão de ações internacionais pela limitação do uso dessa substância química tão prejudicial à saúde pública. Contrário às recomendações da ONU (Organização das Nações Unidas) e da OMS (Organização Mundial de Saúde), que em janeiro obtiveram aprovação de 140 países, incluindo o Brasil, ao texto final da Convenção de Minamata sobre mercúrio. Trata-se de um tratado global para limitar o uso da substância, e prevê o fim do uso do mercúrio no mundo até 2020.
 
Em março, o Ministério do Meio Ambiente representou o Brasil no Seminário Internacional sobre a Doença de Minamata, na cidade japonesa de mesmo nome, com objetivo de trocar experiências adquiridas na região depois do desastre ambiental que contaminou peixes e vitimou milhares de pessoas nos anos 1950.
 
Outros estados como o Rio Grande do Sul, por exemplo, vêm tomando ações positivas para diminuir a poluição por mercúrio. O município de São Paulo também anunciou a substituição, até o final de 2013, de aproximadamente 70 mil lâmpadas de iluminação pública que utilizam o elemento químico.
 
“Infelizmente o governo do maior estado do Brasil age de forma antidemocrática, vetando 90% dos projetos aprovados na Alesp. Há mais de 600 projetos vetados pelo governador, o que demonstra total descaso com o Legislativo. Acredito que em se tratando de saúde, não desmerecendo outras áreas, não subscrevemos ou preterimos projetos com base na rubrica do parlamentar. O que causa mais espanto é saber que a área de atuação original do nosso governador é a medicina”, afirmou o deputado em comunicado ao mercado.
 
Fonte Saudeweb

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