A recente pesquisa da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) foi eleita o melhor trabalho de 2012 na área
Belo Horizonte — Uma nova possibilidade de tratamento para a osteoporose e a artrite reumatoide pode vir da ortodontia. É de um grupo de dentistas e um médico a descoberta da importância de algumas proteínas na remodelação do tecido ósseo, constante processo de destruição (reabsorção) e formação do osso que ocorre em todo o organismo humano em função de ações da gravidade e de estímulos mecânicos ao corpo.
Uma recente pesquisa desse grupo, fruto de uma colaboração entre a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) foi eleita o melhor trabalho de 2012 na área e recebeu o prêmio Wayne G. Watson Award do American Journal of Orthodontics and Dentofacil Orthopedics, principal publicação de ortodontia do mundo.
Um dos autores do estudo, o mestre em ortodontia pela Marquette University (EUA) e doutor em biologia celular Ildeu Andrade Jr., estava na premiação e ministrou uma aula sobre o assunto no 113º Congresso Americano de Ortodontia, realizado no início do mês, na Philadelphia.
A comunidade científica quer mais informações sobre a importância da ligação da proteína CCL2 ao seu receptor, CCR2, e sobre o impacto que o bloqueio dessa ligação pode causar na remodelação óssea. Segundo Andrade Jr., professor da PUC Minas, a descoberta aponta para a possibilidade da modulação do tratamento ortodôntico, com diminuição do tempo e maior estabilidade do resultado final. É grande também a contribuição para as doenças periodontais.
Fonte Correio Braziliense
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