O ministério orienta que os médicos receitem o Tamiflu nas primeiras 48 horas após o surgimento dos sintomas |
“A suspeita do ministério, que está investigando junto com o governo do
estado, é que pode ter acontecido aqui em São Paulo a mesma coisa que aconteceu
no Rio Grande do Sul no ano passado: o principal fator de evolução para o caso
grave ou óbito foi ou presença de outras doenças nos pacientes, ou o uso tardio
do Tamiflu”, disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, após participar do
Congresso Internacional de Serviços em Saúde, na capital paulista.
Até 12 de maio, foram registrados 388 casos da doença em todo país, com 61
mortes. Destas, 55 foram no estado de São Paulo. O número representa 90% das
mortes envolvendo o vírus Influenza A (H1N1) registradas no país. “Há
garantia da distribuição do Tamiflu, que é distribuído gratuitamente pelo
Ministério da Saúde, e há unidades suficientes. A recomendação é que o Tamiflu
tem de estar presente em todos os serviços de saúde”, ressaltou o ministro.
O ministério orienta que os médicos receitem o Tamiflu nas primeiras 48 horas
após o surgimento dos sintomas, sem aguardar resultados de laboratório ou sinais
de agravamento nos pacientes que integrem o grupo de risco e que apresentem
sintomas de Síndrome Gripal e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), como
crianças até 2 anos de idade, gestantes, puérperas (parturientes), indígenas que
moram em aldeias, idosos, obesos e doentes crônicos.
Fonte Agência Brasil
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