Foto: Unfpa no Brasil Frame do vídeo da campanha do Dia Internacional pelo Fim da Fístula Obstétrica, lançada pelo Unfpa no Brasil |
Condição afeta quase 3 milhões de mulheres em países em desenvolvimento. Cirurgia para evitar o problema custa apenas US$ 300
As Nações Unidas marcam esta quinta-feira (23) como o primeiro Dia Internacional pelo Fim da Fístula Obstétrica. A condição afeta entre 2 e 3 milhões de mulheres de nações em desenvolvimento, a maioria em países árabes, africanos e asiáticos.
Segundo o Fundo da ONU para População (Unfpa) apesar de ser possível prevenir e tratar a fístula vaginal, mais de 50 mil novos casos ocorrem por ano.
O ferimento entre o reto e a vagina pode surgir durante partos longos e complicados, quando a mulher não recebe intervenção médica adequada. O bebê geralmente morre e a mãe fica com incontinência urinária crônica.
O Unfpa destaca que a ferida pode ser tratada com uma operação e os custos do tratamento e pós-operatório são em torno de US$ 300. Mas muitas mulheres desconhecem a informação ou não podem pagar a cirurgia.
O diretor-executivo da agência da ONU, Babatunde Osotimehin, fez um apelo por "esforços redobrados para um fim a esta grave injustiça global."
Ele acredita que ao promover a conscientização e o apoio, incluindo financeiro, é possível "mudar o jogo" e acabar com a vergonha e o isolamento das mulheres.
No site do Unfpa, qualquer pessoa pode fazer uma doação em dinheiro para a campanha pelo fim da fístula. Com US$ 10, é possível alimentar por duas semanas uma paciente em recuperação. E o custo de uma cesárea para prevenir o problema é de US$ 60.
O Unfpa no Brasil também está lançando uma campanha de vídeo, chamada "Não Feche os Olhos", para alertar sobre o perigo da fístula obstétrica.
Com informações da Radio ONU
Nenhum comentário:
Postar um comentário