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sexta-feira, 24 de maio de 2013

Compostos presentes na canela retardam aparecimento da doença de Alzheimer

Roshni George (a esq.) e Don Graves, descobriram que certos compostos na canela podem prevenir as proteínas
Foto: University of Califórnia
Roshni George (a esq.) e Don Graves, descobriram que
certos compostos na canela podem prevenir as proteínas
"emaranhadas" que ocorrem na célula cerebral com Alzheimer
Cinamaldeído e epicatequina previnem o desenvolvimento de "emaranhados" nas células do cérebro que caracterizam a doença
 
Compostos presentes na canela podem ser a chave para retardar o aparecimento ou afastar os efeitos da doença de Alzheimer. É o que sugere estudo de pesquisadores da University of California, em Santa Barbara, nos EUA.
 
Os resultados sugerem que dois compostos, cinamaldeído e epicatequina, têm se mostrado capaz de prevenir o desenvolvimento de "emaranhados" encontrados nas células do cérebro que caracterizam a doença.
 
Responsável pela montagem de microtúbulos em uma célula, uma proteína denominada tau desempenha um papel importante na estrutura dos neurônios, bem como em sua função.
 
"O problema com tau na doença de Alzheimer é que ela começa a se agregar. Quando a proteína não se liga bem aos microtúbulos que formam a estrutura da célula, ela tem uma tendência para se aglutinar, formando fibras insolúveis no neurônio. Quanto mais velhos ficamos mais suscetíveis estamos a estes emaranhados, os pacientes com Alzheimer os desenvolvem com mais frequência e em maiores quantidades", observa a pesquisadora Roshni George.
 
O uso de cinamaldeído, composto responsável pela cor brilhante e o cheiro doce de canela, provou ser eficaz na prevenção dos emaranhados de tau. Ao proteger tau do estresse oxidativo, o composto pode inibir a agregação da proteína.
 
Para isso, cinamaldeído se liga a dois resíduos de um aminoácido chamado cisteína na proteína tau. Os resíduos de cisteína são vulneráveis às modificações, o que contribui para o desenvolvimento da doença de Alzheimer.
 
O estresse oxidativo é um fator importante a considerar na saúde das células em geral. Através de processos celulares normais, substâncias geradoras de radicais como peróxidos são formados, mas os antioxidantes nas células trabalham para neutralizá-los e evitar a oxidação. Sob algumas condições no entanto, as escalas estão desequilibradas, com o aumento da produção de peróxidos e radicais livres, e diminuição da quantidade de antioxidantes, conduzindo ao estresse oxidativo.
 
Epicatequina, que também está presente em outros alimentos, tais como amoras, chocolate, e vinho tinto, tem provado ser um poderoso antioxidante. Ele não só extingue a queima de oxidação, mas, na verdade, é ativado pela oxidação de modo que pode interagir com as cisteínas na proteína tau de uma forma similar à ação protetora do cinamaldeído.
 
"As membranas celulares, que são oxidadas também produzir derivados reativos, como acroleína, que podem danificar as cisteínas. Epicatequina também sequestra esses subprodutos", afirma George.
 
Embora esta pesquisa mostre promessa, os pesquisadores afirmam que ainda há um longo caminho pela frente para saber se isso vai funcionar em seres humanos. Eles advertem contra a ingestão de mais do que os valores típicos de canela já utilizados na culinária.
 
Fonte isaude.net

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