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sexta-feira, 24 de maio de 2013

Nanopartículas derivadas da toranja melhoram entrega de drogas a células doentes

Pesquisa com toranja pode revolucionar a forma como terapias médicas como drogas anticâncer são entregues para células tumorais específicas
Pesquisa com toranja pode revolucionar a forma como terapias
 médicas como drogas anticâncer são entregues para
células tumorais específicas
Vetores criados usando lipídios naturais derivados da fruta são menos tóxicos para os pacientes e pode ajudar tratamento do câncer
 
Pesquisadores da Universidade de Louisville, nos EUA, desenvolveram nanopartículas usando lipídeos naturais derivados da fruta toranja e descobriram como usá-las para entregar medicamentos.
A pesquisa com o fruto subtropical pode revolucionar a forma como terapias médicas como drogas anticâncer são entregues para células tumorais específicas.
 
 
"Estas nanopartículas, às quais temos chamado de nanovetores derivados da toranja (GNVs), são derivadas de uma fruta comestível, e acreditamos que são menos tóxicas para os pacientes, resultando em menos resíduos de risco biológico para o meio", afirma o pesquisador Huang-Ge Zhang.
 
Os investigadores demonstraram que GNVs podem transportar diversos tipos de agentes terapêuticos, incluindo fármacos anticancerígenos, DNA / RNA e proteínas, tais como anticorpos.
 
O tratamento de animais com GNVs pareceu causar menos efeitos adversos do que o tratamento com fármacos encapsulados em lipídeos sintéticos. "Nossos GNVs podem ser modificados para atingir células específicas, podemos usá-los como mísseis para carregar uma variedade de agentes terapêuticos com o objetivo de destruir as células doentes. Além disso, nós podemos fazer isso a um preço acessível", destaca Zhang.
 
O potencial terapêutico de nanopartículas derivadas da toranja foi validado também por um ensaio clínico de fase 1 para o tratamento de pacientes com câncer de cólon. Até agora, os investigadores não observaram qualquer toxicidade nos pacientes que tomaram oralmente o agente anti-inflamatório curcumina encapsulado em nanopartículas de toranja.
 
Os cientistas pretendem testar se esta tecnologia pode ser aplicada no tratamento de doenças autoimunes relacionadas com a inflamação, como a artrite reumatoide.
 
Fonte isaude.net

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