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segunda-feira, 20 de maio de 2013

Hepatite acomete mais de 30 mil pessoas por ano no Brasil

Hepatite acomete mais de 30 mil pessoas por ano no Brasil Marcello Casal Jr./ABr/ABR
Foto: Marcello Casal Jr./ABr / ABR
Atitudes simples, como manter as mãos sempre limpas,
ajudam a prevenir a hepatite A
Dia de combate à hepatite alerta para os riscos deste grave problema de saúde pública
 
Neste domingo, 19, foi comemorado o dia de combate à hepatite. Considerada um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo, a doença, que consiste em uma inflamação do fígado, pode ser causada por vírus, consumo de álcool e drogas, uso de alguns tipos de remédios, além de doenças autoimunes, metabólicas e genéticas.
 
Existem cinco tipos de vírus causadores da hepatite: o A, B, C, D e E. No Brasil, os casos mais comuns são os tipos causados pelos vírus A, B e C, enquanto os tipos D e E são mais frequentes no continente africano e asiático — mas no Brasil estes dois costumam ser registrados nas regiões norte e nordeste, devido à falta de saneamento básico em alguns locais.
 
33 mil novos casos de hepatites virais são registrados no país por ano, informa um levantamento realizado pelo Ministério da Saúde .O maior número de infecções entre 1999 e 2011 é de hepatite B, atingindo 120 mil pessoas.
 
No mundo, a hepatite C é a que acomete mais pacientes: aproximadamente 3% da população mundial, 170 milhões de pessoas, são portadores do tipo da doença.
 
— A hepatite C é considerada a principal causa de transplante de fígado em países desenvolvidos e responsável por cerca de 60% das hepatopatias crônicas — afirma Cátia Rejania Ribeiro de Melo, coordenadora do Núcleo de Gastroenterologia do Hospital Samaritano de São Paulo.
 
As hepatites virais têm como sintomas mais frequentes o cansaço, tontura, enjoo, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Os sintomas, no entanto, são de difícil identificação, dificultando o diagnóstico da doença, que é confirmada por meio de exames de sangue específicos.
 
— A incidência da hepatite ainda é grande no Brasil e o grande problema é que seus sintomas não são tão facilmente identificados — destaca Cátia.
 
A hepatite tipo A é transmitida por meio da ingestão de alimentos contaminados com fezes infectadas pelo vírus, e o tipo B é transmitido por meio de contato com sangue de uma pessoa que tenha a doença, relação sexual sem uso de preservativo ou de mãe para filho, por meio do cordão umbilical. Já o tipo C é transmitido somente por meio do sangue contaminado com o vírus.
 
A especialista explica que todos os tipos de vírus causam um quadro de hepatite aguda e, os tipos B, C e D, se não tratados corretamente, podem evoluir para cirrose, mau funcionamento do fígado e câncer hepático, além de infecção crônica e prolongada.
 
Algumas atitudes simples, porém, podem ajudar na prevenção da doença. Manter as mãos sempre limpas e higienizadas previne a hepatite A. Já a hepatite B e C podem ser evitadas com o uso de preservativos durante as relações sexuais, além de evitar o compartilhamento de seringas e contato com sangue.
 
— A hepatite B é a única que tem uma vacina de prevenção. Ela foi criada em 1982 e, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, é eficaz em 95% dos casos. Mais de um bilhão de doses da vacina já foram utilizadas em todo o mundo — conclui Cátia.
 
Fonte Zero Hora

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