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segunda-feira, 20 de maio de 2013

Pesquisadores descobrem novo tratamento para urticária

Foi percebido uma melhora na escala de severidade de coceira
e também em segurança, edemas, e qualidade de vida
Um novo estudo traz boas notícias para quem sofre de urticária. Pesquisadores do Departamento de Dermatologia e Alergia na universidade Charité–Universitätsmedizin (em Berlim, na Alemanha), mostra que o Omalizumab pode ser um tratamento eficiente e seguro para a urticária idiopática crônica que não responde ao uso de anti-histamínicos.
 
O tratamento antihistamínico não sedativo, que é o tratamento padrão para o problema, funciona em cerca de 50% dos pacientes. As outras pessoas, que não obtêm sucesso com essa abordagem, sofrem de sintomas persistentes, que prejudicam sua qualidade de vida e bem estar.
 
Assim, os pesquisadores desenvolveram um estudo que incluiu 323 pessoas com histórico de pelo menos seis meses de urticária idiopática crônica. Esses pacientes tinham tentado fazer o tratamento com anti-histamínicos mas continuavam sofrendo de coceiras a pelo menos oito semanas consecutivas.
 
Os participantes se encaixavam no perfil de pacientes que normalmente apresentam esse problema. São, em sua maioria, mulheres de aproximadamente 40 anos de idade que enfrentavam a doença a uma média de três anos.
 
Os participantes foram divididos em quatro grupos: o primeiro recebia injeções subcutâneas de omalizumab em dosagens de 75 mg, o segundo recebeu 150 mg, o terceiro 300 mg em intervalos de 4 semanas e o quarto recebeu placebo.
 
Foi percebido uma melhora na escala de severidade de coceira e também em segurança, edemas, e qualidade de vida. Os resultados obtidos pelos pesquisadores mostraram que o anticorpo imunoglobulina ige monoclonal, que está aprovado para combate à asma alérgica, também é eficaz na redução dos sintomas causados pela urticária.
 
No terceiro grupo houve uma melhora de sintomas em uma semana, no segundo essa melhora aconteceu depois de duas semanas, mostrando que o tratamento foi não apenas eficiente, mas também rápido.
 
Apesar de os resultados positivos, os pesquisadores alertam que esse tratamento não é uma cura, e sim uma forma de administrar a doença.
 
Espera-se que o medicamento seja aprovado para esse uso até 2014 e que essa decisão mude a forma como pacientes de urticária são tratados. Dessa forma, em breve, pacientes de urticária que não respondem a anti-histamínicos poderão ter uma opção para o alívio do problema.
 
A pesquisa foi apresentada na 71ª reunião anual da American Academy of Dermatology, que aconteceu entre os dias 1 e 5 de março de 2013.
 
Fonte: 71º Annual Meeting of the American Academy of Dermatology, 1 a 5 de março de 2013, Miami Beach, EUA.

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